Segundo
dados apurados pela reportagem do jornal
e site O Mamoré, os servidores
realizavam na aldeia Tanajura a coleta de sangue, já que há um surto de malária
na população indígena. Enquanto isso uma outra equipe participava de reunião na
aldeia Capoeirinha. Passado às 14h30min, lideranças da aldeia Tanajura
decidiram restringir a saída dos funcionários, informando os mesmos e os
obrigando a permanecer ali, exigindo a presença do coordenador do DSEI em Porto
Velho, Eloi Ângelo dos Santos Bernal. O motorista, um dos reféns, foi obrigado na companhia de indígenas a dirigir até a aldeia Capoeirinha e trazer a outra equipe até a outra Tanajura.
Foram
tomadas as chaves das duas caminhonetes usadas pela equipe, sendo um veículo
L200 Triton, placa RS 6467 e uma caminhonete S10, placa OHV 9D42, ambas de cor
branca e caracterizadas pela instituição, frota do Governo Federal.
Passado 4h, após
conversarem com as lideranças indígenas, então resolveram liberar os funcionários,
que saíram caminhando a pé, cerca de 6 km, até uma outra aldeia onde um deles conseguiu
carona em uma motocicleta para avisar a Casai (Casa de Apoio a Saúde do Índio) e
após pegarem uma balsa e cruzar o rio, dois veículos aguardavam os servidores
para deslocarem até a cidade. Dois servidores buscaram a 1ª Delegacia de
Polícia Civil para comunicar o ocorrido.
Até o fechamento desta matéria, O Mamoré confirmou que os veículos ainda permaneciam de posse dos indígenas durante esta sexta-feira, 15. Os responsáveis buscavam auxílio junto a Delegacia de Polícia Federal em Guajará-Mirim para a retirada dos carros. Os servidores lotados em Porto Velho, após prestarem esclarecimentos se deslocaram a Capital.
Fonte: O MAMORÉ
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