Em condições precárias, escola municipal Jesus Perez não atende alunos

A escola está com telhas quebradas, além do matagal e da poeira que tomaram conta das instalações. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), o remanejamento aconteceu em fevereiro, no início do ano letivo.
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O Mamoré
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 Cerca de 350 alunos da Escola Municipal Jesus Perez foram remanejados para outra escola devido as condições precárias no prédio da instituição, localizada no Bairro Santo Antônio, em Guajará-Mirim (RO), a 330 quilômetros de Porto Velho . A escola está com telhas quebradas, além do matagal e da poeira que tomaram conta das instalações. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), o remanejamento aconteceu em fevereiro, no início do ano letivo.

Atualmente os alunos da educação infantil (de 4 e 5 anos) até o 5º ano do ensino fundamental estão estudando na Escola Municipal Almirante Tamandaré, no Bairro Almirante Tamandaré, além dos 20 servidores da escola que também foram remanejados.
Segundo o aposentado Severino Caetano, que é avô de uma aluna de nove anos, quando houve o remanejamento, vários pais se reuniram para falar com o prefeito Dúlcio Mendes, com objetivo de reivindicar a manutenção imediata do prédio.
Severino é avô de uma das alunas prejudicadas pelo fechamento da escola e se diz indignado com
a situação
 "Se o prédio estivesse em condições de atender nossas crianças, não seria necessário mandar elas para prazo de dez dias, mas nunca solucionaram o problema do colégio. Disseram que tinham o recurso para consertar o prédio, já depositado em conta, mas não tomaram nenhuma providência ainda. É prejudicial para nossas crianças, pois o ideal é que elas fossem atendidas aqui mesmo, pertinho. Elas estão sendo diretamente prejudicadas", disse Severino, inconformado.
outra escola, em um bairro mais longe. Deram um
A dona de casa Maria Leonora Cândido, de 42 anos, que tem dois filhos de 6 e 8 anos matriculados na escola Jesus Perez, acha que é perigoso para as crianças estudar num bairro mais afastado.
"Tenho medo, porque é um pouco longe. Não entendo como nossas autoridades deixam nosso colégio se acabar assim. Espero que tomem alguma atitude, é triste ver uma escola tão antiga jogada às traças", desabafou a mãe.
Em entrevista, a secretária municipal de educação, Rosely Furtado Roca, declarou que os reparos no prédio escolar devem custar cerca de R$ 27 mil, com recursos do município.
 

"Já estamos com um processo licitatório, mas infelizmente não caminha com a mesma rapidez que nós gostaríamos. Quando assumi a secretaria, o processo já estava em trâmite e hoje nós completamos 150 dias de tramitação. A previsão é que no dia 20 de junho as obras iniciem e sejam concluídas até 20 de julho. Ao término das obras, os alunos voltarão imediatamente, assim como todos os funcionários", justificou a servidora.

Rosely explicou ainda que mesmo sem atender os alunos, o prédio está sendo guardado por vigilantes do município, durante 24h, para evitar entrada de pessoas não autorizadas e furtos de equipamentos.
"Importante ressaltar que as instalações não estão abandonadas, pois temos vigias no local, de dia e de noite. Nossa expectativa é que possamos reformar o prédio o mais rápido possível e voltar a atender essa demanda de alunos normalmente", concluiu.

Fonte: G1.


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