Coluna Almanaque - ELEIÇÕES 2016, CRIME E CASTIGO

Por Fábio Marques.
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Negócio seguinte: é preciso aceitar o fato de que parcela de culpa do atraso de Guajará-Mirim também é da população que nos últimos tempos só elegeram os piores para governar a cidade. A população elege tranqueiras e depois vem reclamar.
Na contramão, há também que se enxergar que a maioria do eleitorado é carente, tem pouca cultura e é imediatista, suas precisões são urgentes. Portanto, se não tiver uma pessoa que inspire confiança, este tipo de eleitorado acaba virando as costas e vai embora. E vai embora para onde? Para onde o dinheiro está falando mais alto na campanha. Como combater isso? Com propostas, presença de espírito e presença física. O eleitor gosta de político assim. Que não se esconde e encara a todos com simpatia.
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Não obstante, embora possua parcela de culpa por esta situação, a população não é culpada por excelência. São pessoas humildes que vêem a chegada das eleições como a melhor época para descolar uns trocados. É preciso injetar na cabeça dessas pessoas que gente humilde não quer dizer gente submissa aos coronéis de cabresto que através de boatos e esmolas, acabam comprando seus votos. Guajará-Mirim não precisa de coronéis de cabresto nem de malucos na prefeitura. Guajará-Mirim precisa sim, de eleitores com vergonha na cara.
Então é preciso escutar as propostas dos candidatos, procurar se informar de suas vidas pregressas e votar com consciência.
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Nesta campanha, ao contrário de outras passadas, temos visto candidatos mostrando seus programas de governo, lutando pelas suas legendas e falando com seus oponentes em encontros casuais sem o mínimo de despeita. Afinal, arestas se diluem com diálogo direto e aberto.
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De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), candidatos às eleições municipais que tiveram o registro de candidatura indeferidos e aguardam decisão de recursos, terão seus votos considerados como nulos na apuração dos resultados. Isto quer dizer que no dia da votação os candidatos que aguardam decisão dos recursos, poderão até ser votados, mas seus votos serão zerados no cômputo geral.
Embora os votos atribuídos aos candidatos com processos em trâmite na Justiça Eleitoral não apareçam na contagem final, é fácil saber quanto votos eles obtiveram. Basta calcular o somatório dos votos dados aos outros candidatos, votos brancos e nulos e subtrair do número de eleitores que acusaram suas intenções de votos nas urnas.
Após o julgamento dos recursos, caso haja mudanças na situação do candidato indeferido, os votos serão validados. Mas é bom avisar que aqueles que carregam processos podem recorrer a todas as instâncias a que tem direito, mas que ao final destes processos, também estão correndo o risco de serem cassados da vida política.
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Gostaria de esclarecer aos eleitores, candidatos e adeptos, que respeito a todos e não escrevo sobre a vida privada de ninguém, nem mesmo daquilo que é público e notório. Não compactuo com jogadas rasteiras. Minhas críticas se projetam nas atitudes públicas. São políticas e não pessoais. Portanto deixemos de palanque, de disse-me-disses, de tricas e futricas. A política passa. As pessoas e as amizades acabam ficando e se eternizam nos espíritos, mentes e corações.
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