Governo de Rondônia regulariza ensino indígena em duas áreas de Nova Mamoré

Apesar dos entraves socioeconômicos e ambientais na região a Oeste do estado, a população indígena tem crescido. Essa situação, segundo Puruborá, implica na recuperação de espaços indígenas.
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O Mamoré
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Ensino Indígena cresceu a partir do Projeto Açaí, que iniciou o II Módulo.
Cerca de 50 alunos da 1ª à 4ª série do Ensino Fundamental já se beneficiam dos Decretos nº 21.248/2016 e nº 21.249, assinados pelo governador Confúcio Moura, criando as Escolas Indígenas Top Aran Xijein, na Aldeia Linha 20 do Projeto Sidney Girão; e Awo Camip Oro Mon, na Aldeia Nova Esperança, ambas na Terra Indígena Igarapé Ribeirão, no município de Nova Mamoré.
Nessa região, a 250 quilômetros de Porto Velho, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) supervisionava o ensino desde o período em que Rondônia era território federal. “A situação melhorou consideravelmente, porque o governo recuperou o que existia e ofereceu melhores condições ao funcionamento das escolas, de acordo com as necessidades de cada uma”, elogiou o coordenador do ensino indígena na Seduc, Antônio Puruborá, nesta terça-feira (27).
Apesar dos entraves socioeconômicos e ambientais na região a Oeste do estado, a população indígena tem crescido. Essa situação, segundo Puruborá, implica na recuperação de espaços indígenas. “Todos agora estão bem próximos às escolas, e a população também ganhou postos de saúde”, assinalou.
Em 2016, a Seduc criou e instalou sete escolas em áreas indígenas no interior rondoniense. A Seduc contratou mais de trezentos professores indígenas que, em sua maioria, trabalhavam sob o regime de contratos emergenciais. O Projeto Açaí [para formação de professores indígenas] já ingressou no II módulo e deverá apresentar bons resultados até o fim do ano, previu o coordenador.

40 REUNIÕES ATÉ NOVEMBRO
Puruborá informou que no período de 10 de outubro a 30 de novembro Rondônia promoverá a Conferência das Comunidades Indígenas, preparatória à Conferência Estadual que irá subsidiar a 2ª Conferência Nacional de Educação Escola Indígena, em Brasília, em novembro de 2017.
“Faremos 40 reuniões, e nelas as comunidades aproveitarão para indicar nomes para a constituição do Conselho Estadual de Educação Escolar Indígena, que terá 14 integrantes”, adiantou.
Fonte: Secom - Governo/RO.
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