Hospital de Guajará-Mirim, RO, passa por inspeção judicial conjunta

Unidade foi interditada pelo TRT no mês de agosto, por condições precárias. Justiça deu prazo de 30 dias para que adequações fossem feitas no prédio.
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O Mamoré
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Hospital Regional de Guajará-Mirim foi interditado pela Justiça do Trabalho
O Hospital Regional Perpétuo Socorro de Guajará-Mirim (RO), cidade distante a cerca de 330 quilômetros de Porto Velho, passou por uma inspeção judicial conjunta nesta semana. Interditado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) há quase um mês, a unidade hospitalar recebeu no último dia 5, o prazo de 30 dias da Justiça para receber as adequações necessárias e uma nova equipe gestora enviada pelo estado.
De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), a inspeção ocorreu na última segunda-feira (13), com duração de aproximadamente 1h30 e teve o objetivo de verificar o cumprimento das determinações da Justiça. Além do MPE, participaram da vistoria o Poder Judiciário, Procuradoria do Estado, Procuradoria Jurídica do Município e da Secretaria Municipal de Saúde (Semsau).

Interdição da Unidade
O hospital foi interditado há cerca de um mês após uma inspeção do TRT, que constatou más condições na infraestrutura do prédio, falta de materiais hospitalares e péssimas condições de trabalho para os servidores. Os inspetores identificaram teias de aranhas, mofos nas paredes e no teto, pisos quebrados, ferrugem nos equipamentos, produtos guardados de forma irregular, papelão nas janelas e fezes de pombos e morcegos em alguns cômodos.
Após a interdição, a Justiça ordenou que os pacientes fossem transferidos para um hospital particular e que nem os salários e nem os empregos dos funcionários fossem prejudicados. A decisão previa ainda que as transferências fossem feitas até o último dia 26 de agosto. Caso contrário, o município e estado receberiam multa diária de R$ 50 mil, além de pena do crime de responsabilidade pessoal e solidária dos agentes públicos.
 A Secretaria Municipal de Saúde (Semsau) recebeu 10 dias de prazo para que desocupasse as salas do prédio e fosse remanejada para outro local, além de 30 dias para fazer todos os reparos na infraestrutura.

Reparos no prédio
De acordo com a Semsau, após a audiência da Justiça, o Hospital Regional começou a receber os reparos imediatamente e que todas as adequações serão concluídas até o final deste mês.
A diretora executiva interina do hospital, Ivane da Conceição, disse que os inspetores vistoriaram o pronto socorro, clínica médica e vários outros setores da unidade. Segundo ela, todos os prazos estabelecidos pela Justiça serão cumpridos.
Ivane explicou ainda, que os atendimentos estão sendo realizados normalmente no pronto socorro da unidade, mas se houver a necessidade de internação, o paciente é imediatamente transferido para um hospital particular do município.
De acordo com a Semsau, a equipe gestora enviada pelo estado, se apresentou nesta quinta-feira (15) às 13h30 e assuma a administração do Hospital Regional, conforme a ordem da Justiça.

Fonte: G1.
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