Responsável pelo monitoramento e fiscalização de uma área de mais de
2,2 milhões de hectares de florestas, transformadas em parques e áreas
de conservação ambiental, o Estado de Rondônia vem desenvolvendo grande
esforço, inclusive com licitação de atividades de manejo, para manter de
forma primária os recursos naturais e o ecossistema dos parques e das
unidades de conservação sob sua responsabilidade.
De acordo com a engenheira florestal Celi Arruda, da Secretaria de
Desenvolvimento Ambiental (Sedam), o trabalho que parece simples,
envolve a ação de mais de 100 técnicos, incluindo as Polícias Militar e
Civil, sob a liderança e comando do secretário Vilson de Salles, na
fiscalização de 40 áreas de conservação ambiental, sendo três de
proteção integral, os Parques de Corumbiara, Guajará-Mirim e Serra dos Reis, e as unidades de uso sustentável, que incluem também 21 reservas extrativistas do estado.
Segundo ela, por ser um trabalho numa área de tamanho considerável e
de interesse direto dos poderes públicos federal e estadual, além da
contrapartida do estado, com logística, recursos tecnológicos e mão de
obra (fiscalização e gestão), a manutenção dos três parques e das
reservas extrativistas de Rio Cautário e Pacaás Novos, na região do Vale
do Guaporé; e do Rio Preto – Jacundá, na região de Machadinho do Oeste e
Cujubim, é realizada com recursos do programa federal Áreas Protegidas
da Amazônia (Arpa), que também mantém a Estação Ecológica Serra Três
Irmãos, no município de Porto Velho.
Diferentemente das áreas de Proteção Integral, cuja ação de
fiscalização visa manter intocáveis, em sua plenitude, as florestas, os
recursos hídricos, com proteção de suas nascentes, e de toda
biodiversidade, mas com a exceção da possibilidade de promoção do
ecoturismo no âmbito dos parques, as áreas de Uso Sustentável, que
englobam 21 reservas extrativistas (castanha, borracha e outros
subprodutos florestais), também prevê sua manutenção e proteção, mas
como bem designa seu nome, utiliza os recursos naturais de forma
sustentável.
Em relação às Florestas Estaduais e Rendimento Sustentável, a regra
legal prevê a realização do manejo com a retirada (corte) cíclica – até
com reposição das espécies retiradas, conservando o mesmo esforço para
manutenção dos recursos florestais. Para essas o governo de Rondônia já
dispõe de programa e recursos financeiros para fazer plano de manejo e
licitar sua exploração, conjugando bem o binômio de desenvolvimento com
sustentabilidade, como estratégia de proteção de todos os recursos
naturais e até de sua área territorial.
Fonte: Secom - Governo/RO.