Combate ao Aedes Aegypti em Guajará-Mirim é intensificado
com visitas de agentes de saúde
|
O Núcleo de Vigilância
Epidemiológica e Ambiental (Nuvepa) anunciou na manhã desta terça-feira (24)
que três casos de dengue foram confirmados no primeiro mês deste ano em
Guajará-Mirim (RO), cidade situada a cerca de 330 quilômetros de Porto Velho.
Nos primeiros 24 dias de 2017 o órgão recebeu do Hospital Regional Perpétuo
Socorro 32 notificações de suspeitas da doença, mas nenhuma de chikungunya e
vírus da zika, que são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Apesar dos casos de dengue
confirmados, o Nuvepa considera que o número não representa nenhum risco de
epidemia no município, mas os trabalhos de fiscalização e combate ao vetor
foram intensificados como medida de precaução para evitar um possível aumento
repentino de pacientes diagnosticados com a doença.
Handerson
Andrade, que é o atual gerente de endemias do Nuvepa disse que após receber as
notificações do Hospital Regional, o próximo passo é ir até os endereços
notificados para constatar os sintomas no paciente, além de fazer uma vistoria
e eliminar possíveis criadouros do Aedes aegypti na cidade.
“Através dessa confirmação,
estamos trabalhando com nove agentes em campo. Também temos outros quatro
servidores com o fumacê para que o vetor seja eliminado mais rapidamente. A gente
quer fazer um trabalho 100%, ou seja, estamos visitando casa por casa do
município para conscientizar os moradores sobre os cuidados, fiscalizar os
quintais e fazer a eliminação de focos do mosquito transmissor com o
larvicida”, comentou Handerson.
O trabalho de alguns agentes de saúde em residências do Bairro Liberdade. |
Os servidores
fizeram fiscalizações de rotina e deram folhetos para os moradores com
orientações de como se prevenir e combater o mosquito. Nenhum criadouro foi
encontrado nas residências visitadas.
Em dezembro de 2016, o órgão
havia divulgado que o município estava com um baixo risco de infestação da
doença, baseado no levantamento que havia sido feito nas zonas urbana e rural,
além das comunidades ribeirinhas e distritos próximos. Na época, o levantamento
apontou apenas 1% de risco de infestação do Aedes.
Ainda de acordo com o Nuvepa, o
Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), ainda
não foi realizado no município neste ano porque o órgão não recebeu informações
e nem autorização do Ministério da Saúde. A previsão é que o LIRAa seja
concluído ainda no primeiro semestre deste ano.
Fonte: G1.