Cerca de 400 bolsas de sangue teriam se perdido em Guajará-Mirim, segundo foi informado aos deputados estaduais |
Segundo a ALE, a denúncia foi feita durante reunião da CSPAS, onde
foram debatidos os efeitos da desativação do hemocentro da cidade. Além
da perda das bolsas de sangue, o conselheiro municipal de Saúde afirmou
que a cidade possui 10 mil cadastros de doadores que não serão
aproveitados.
O presidente da Fundação Hemocentro de Rondônia
(Fhemeron), Sid Orleans, participou da sessão e prestou esclarecimento
sobre o assunto. De acordo com a assessoria da ALE, ele explicou que a
unidade de Guajará-Mirim trabalhava com coleta e transfusão e que agora
recebe o sangue da unidade coordenadora devido ao baixo consumo.
Sid exemplificou apresentando números. Segundo ele, em agosto de 2016
foram coletadas 84 bolsas de sangue na unidade. Destas, apenas 10 foram
usadas. Em dezembro do mesmo, segundo o conselheiro, foram enviadas 62
bolsa até a cidade s e utilizadas apenas 4.
Já em janeiro deste ano foram enviadas 38 e utilizadas 10, enquanto que
em fevereiro foram repassadas 38 bolsas e apenas 12 usadas.
Na mesma reunião na ALE, o presidente da Fhemeron declarou ainda que
não existe mais doação voluntária em Guajará-Mirim. Segundo ele, agente
transfusional só recebe o sangue do coordenador de uma unidade de doação
mais próxima, mas que são realizados eventos para coleta.
Sid Orleans também afirmou que será feito levantamento sobre a questão
das bolsas de sangue que foram perdidas. Segundo ele, pelos relatórios
de envio de bolsas para a cidade, os números não batem.
Fonte: G1