Urnas eletrônicas são lacradas para eleição suplementar em Guajará

Lacração foi feita por técnicos do TRE no Fórum Eleitoral da 1ª Zona. Pleito terá 95 urnas instaladas nas áreas urbana e rural.
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O Mamoré
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 As urnas eletrônicas que serão usadas na eleição suplementar para prefeito no próximo dia 2 de abril em Guajará-Mirim (RO) foram oficialmente lacradas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) nesta quarta-feira (29), no Fórum Eleitoral responsável pela 1ª Zona. No total foram lacradas 150 urnas, sendo que 95 serão utilizadas diretamente nas seções das áreas urbana e rural, já as demais são para contingência.
Segundo o coordenador de logística do TRE, Plínio Martins, o processo de lacração é o que deixa as urnas prontas para o dia da votação. Além disso, declara que este processo é de grande importância para o andamento do pleito eleitoral.
“As urnas de contingência são muito importantes para que possamos resolver rapidamente qualquer problema em alguma das urnas instaladas nas seções. Nas eleições de 2016 tivemos menos de 3% de defeito, geralmente são travamento no teclado ou a tela fica escura, nada de tão grave, por isso o TRE manda urnas a mais, cerca de 10% da quantidade total para contingência”, diz o servidor sobre a manutenção no dia da eleição.
O Juiz Eleitoral Paulo José do Nascimento Fabrício explicou que todas as urnas são recebidas sem nenhuma informação gerada. A geração de mídias é feita exclusivamente no dia da lacração oficial, acompanhado pela Justiça Eleitoral, o Ministério Público Estadual (MPE) e representantes dos partidos políticos. Após a inserção dos dados dos candidatos as urnas são lacradas e só serão abertas no dia 2 de abril, nos locais de votação. 
“As informações dos dois candidatos são inseridas individualmente em cada uma das urnas. Após isso selecionamos algumas delas para vistoria que comprova a inserção de dados e que não há registro de votos nelas. As urnas que irão para as localidades mais distantes serão mandadas de barco no sábado (1º), para que no domingo (2) tudo ocorra conforme o planejado”, afirma o magistrado.
 

Eleição suplementar
O município terá que ter uma nova eleição porque em 2016 o candidato Antônio Bento (PMDB), que foi o mais votado com 9.722 votos, teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ter sido condenado pela Justiça em 2014. Ele é suspeito de falsificação de documento e recorria da decisão desde a época da sentença.
Antônio Bento recorreu várias vezes tentando reverter o indeferimento e validar os votos que recebeu, mas perdeu em todas as ocasiões. Com isso, o TRE anunciou que a cidade teria novo pleito eleitoral em 2017.
A eleição suplementar para prefeito será disputada por apenas dois candidatos, sendo Sérgio Bouez (PSB) e o vice Antônio Nogueira (PDT), contra Cícero Noronha (DEM) e Davino Serrath (PMN) como vice. 

Fonte: G1
 
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