A reunião foi realizada no Fórum Nelson Hungria e contou com a
participação do Juiz Paulo José do Nascimento Fabrício, o Promotor
Samuel Alvarenga e também do Secretário Adjunto de Saúde do Estado, Luís
Eduardo Maiorquin.
Participaram do encontro o prefeito eleito em abril, Cícero Noronha
(DEM), e o vice de Guajará-Mirim, Davino Serrath (PMN), além do prefeito
de Nova Mamoré (RO) Claudionor Leme, equipe de administração temporária
do hospital e o secretário municipal de Saúde (Semsau), Elias Palhano.
O prefeito Cícero Noronha disse que o processo de transição vai durar
aproximadamente três meses e, que nesse período, a unidade será
acompanhada de perto pelo governo estadual. Segundo Noronha, uma nova
equipe para administrar o Hospital Regional já foi montada.
“Após essa audiência ficou decidido o retorno do comando do Hospital
Regional para o município com acompanhamento de um processo de transição
de 90 dias com acompanhamento do Estado. No decorrer desse tempo, o
Governo do Estado deverá acompanhar os trabalhos administrativos e dar
apoio com materiais e medicamentos. Temos uma nova equipe de
administração da unidade que será coordenada pelo secretário municipal
de saúde com nosso aval”, declarou Noronha.
O Secretário Adjunto de Saúde do Estado, Luís Eduardo Maiorquin, falou
sobre o próximo passo e das expectativas para a administração municipal.
“O prefeito montou a sua equipe e entendo que será eficiente e técnica.
Acredito que a partir de agora, o hospital tende a melhorar sua
eficiência, é o que esperamos. Estamos de portas abertas para auxiliar
no que for necessário nessa nova administração”, comentou o servidor.
Interdição da Justiça e administração temporária
Após ser interditado pela Justiça, o hospital começou a ser
administrado por uma equipe temporária do Estado no dia 15 de setembro
de 2016. O prazo inicial para a administração era de 120 dias,
terminando no último dia 7 de janeiro.
Quando o prazo chegou ao fim, a Justiça prorrogou a intervenção
estadual por mais 120 dias porque o município não tinha um prefeito
eleito porque o candidato mais votado em 2016 foi indeferido pelo TRE.
Fonte: G1