O encontro ocorreu no
Plenário da Casa de Leis e contou com a participação do presidente do
parlamento, Sérgio Bouez (PSB), do vice-prefeito Davino Serrath (PMN),
da secretária de Educação Municipal, Teresa Crespo, dos vereadores João
Vanderlei (PSDC), Augustinho Figueiredo (PDT), Gilmar Oronão (PMDB),
Roberto do Mercado (PMN) e Raimundo Barroso (PMN), além de líderes de
conselhos e associações.
Pelos reclames da classe docente e de
pais de alunos, com a iminência do fechamento da unidade escolar, os
alunos serão obrigados a se remanejar para as escolas Paul Harris e
Floriza Bouez, órgãos de ensino mais próximos, mas que ainda assim a uma
distância a se considerar, o que se constitui em transtorno para as
crianças que vão ter que enfrentar além do trânsito caótico, algumas
vias de tráfego rápido e de perigo em horário de pico para chegarem às
salas de aula.
Ao se posicionar sobre o caos formado, a
secretária Teresa Crespo disse que tem buscado formas de resolver este
apuro. A secretária explicou que a cooperação técnica firmada entre o
governo estadual e o governo municipal visava reordenar os alunos da
rede municipal para a Escola Tamandaré pelo período de dois anos. Com o
tempo de contrato prestes a acabar, a proposta da Prefeitura é
prorrogá-lo por mais dois anos a fim de atender os alunos com matrículas
já efetuadas.
Outro assunto levado ao debate foi a questão dos
alunos que não estão constando na lista da chamada escolar nem da escola
municipal e nem da escola estadual. Ora! Se não estão na chamada também
não estão na matrícula. E se não estão na matrícula, estão correndo o
risco de perderem o ano letivo.
O professor Francisco Sanches,
um dos presentes, ao utilizar-se da palavra afigurou que a Escola
Tamandaré comporta hoje cerca de 350 alunos e que a manutenção de uma
instituição deste porte orbita em torno de 7 milhões de Reais por ano.
Segundo Sanches, encerrar as portas do complexo educacional é uma
barbárie tanto para o município como para o Estado. “O negócio é que
ninguém quer assumir as despesas com pessoal e material”, disse o
professor.
Com muita gente falando e com poucos pontos de
consenso, a reunião foi marcada pela incompreensão, com pessoas chegando
a atacar até os próprios edis. Ciente a tudo, o presidente da Casa,
Sérgio Bouez, garantiu que irá agendar um encontro com o Governo do
Estado com o intuito de abordar a situação e encontrar soluções
plausíveis para esta pendenga.
Ao final da reunião foi assinado um Termo de Acordo entre a classe de pedagogos e os vereadores presentes.
Fonte: Assessoria