Em defesa do vereador Pastor João Vanderlei

*Por Aluizio da Silva
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O Mamoré
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*Por Aluizio da Silva
No início dessas considerações, deixo claro que não sou advogado de defesa, nem assessor, membro de suas igreja, seu eleitor e nem amigo. Conheço-o de apenas tempos recentes e não temos muitos contatos profissionais ou pessoais. Mas quero defender o cidadão comprometido com seus deveres e com o bem estar coletivo, o que é facilmente comprovado por sua ação evangelizadora atuando como pastor e condutor de ovelhas na cidade.

Como vereador, a sua condição de Líder do Prefeito na Câmara, o leva, naturalmente, a defender as proposições apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo Municipal à Casa de Leis. Naturalmente, desde que não sejam proposições esdrúxulas e nocivas ao povo. E aí surgiu a questão do Projeto de Lei que previa o aumento dos valores do IPTU. Matéria complexa, difícil de ser digerida por qualquer cidadão de bem e cumpridor de seus deveres constitucionais. Politicamente, votar a favor do aumento de qualquer aumento de imposto ou taxa desgasta o político. Daí, normalmente é mais fácil e cômodo votar contra. Mantém a simpatia junto ao povo, ainda que esteja, como diz o ditado: “jogando para a plateia”.

Analisando tecnicamente a situação, o município precisa arrecadar mais e mais para cumprir suas funções constitucionais. São muitas as despesas, compromissos, para uma arrecadação que pode ser considerada pífia, o que leva cada dia mais o município a depender de ajuda governamental do Estado e da União e, em épocas de crise como a atual, os repasses são escassos e diminuem drasticamente. Por outro lado, segundo dados da Fazenda Municipal, só 40% dos proprietários de imóveis pagam regularmente o IPTU. Ou seja, 60%, portanto, mais da metade não paga o tributo, que vem a ser a mais importante fonte de arrecadação de recursos municipais.

E analisando a situação, e pensando na necessidade de incrementar a arrecadação do município, foi que o vereador hoje crucifixado por muitos optou pela votação favorável à a aprovação da matéria. Ademais, como Líder do Prefeito ele deveria ser naturalmente o primeiro a defender a aprovação da matéria.

Penso que o vereador não está de todo errado. Ele cumpriu com sua obrigação, ainda que não tenha sido, naturalmente, do agrado do povo.

E nunca é demais lembrar que Jesus, quando de Sua vinda à terra a mando do Pai para Salvar a Humanidade, foi perseguido e acabou sacrificado na Cruz para que as Escrituras fossem cumpridas e a Humanidade salva.

É a minha modesta e sincera opinião, s.m.j.

* Aluizio da Silva – Administrador, Jornalista e Radialista. Membro-Fundador da Academia Guajaramirense de Letras (AGL). Católico e frequentador da Igreja do Divino Espírito Santo.
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