Por Fábio Marques
Pouco a pouco, quase que em ritmo de novela, toda a cidade assiste a infeliz ruína deste teatro do absurdo que se instalou há cerca de oito meses no Palácio Pérola através de um medíocre e perdido desgoverno. Após oito meses de muito bla-bla-blá e nada de concreto em relação às melhorias que a cidade precisa, este simulacro de gestão pública sucumbe agora sob o fogo cruzado das rajadas amigas. A administração Cícero Alves vem sofrendo oposição por parte do próprio pelotão de elite que avalizou sua rubrica na eleição municipal. Uma enchente de críticas ácidas transborda nas redes sociais e nos programas de rádio da cidade. E a julgar pelos últimos ataques, o tiroteio vai continuar. Que decepção! Que vergonha! Que tragédia!
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A cada dia aumenta o índice de rejeição à esta gestão pública. Ora! Não se pode querer fazer aquilo que não se conhece, aquilo que não se sabe fazer. Guajará-Mirim está entregue ao Deus-dará. Assim como estes apoiadores de campanha, também é sabido que a maioria das pessoas que votaram neste cidadão para prefeito, não mais o fariam hoje. E as razões desta profunda rejeição são mais do que óbvias. Há certos fatos que não dependem da vontade humana, mas que podem ser mudados por esta vontade. Portanto, é preciso que a imprensa não amestrada faça de maneira honesta o seu trabalho ao relatar tanto os informes como as denúncias no que diz respeito à péssima condução dos negócios públicos, do atual prefeito, assim como os cidadãos de bem se utilizem de forma democrática de suas prerrogativas de formação de opinião para ensinar os conceitos básicos de cidadania aos mais carentes com o objetivo de que o povo ingênuo não se deixe enganar nas próximas eleições pelos discursos sebosos dos canalhas que empestam o metié político.
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O que ocorre com Guajará-Mirim? bruxaria? Macumba? Maldição? Não. Nada a ver com praga rogada, tranca-rua, exu, canjerê. O problema da cidade está nos relapsos da plebe ignara que a cada eleição acaba se deixando enganar pelas falsas promessas e discursos repletos de demagogia que idiotizam inocentes úteis que se recusam a acionar o cérebro diante das miragens e ilusões.
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Pelo que se comenta nas rodas de conversa nos quatro cantos da cidade, caso viesse a concorrer à uma cadeira na Assembléia do Estado, o presidente da Câmara, advogado Sérgio Bouez, sairia vencedor nas eleições de Outubro. Tem condições. O arranque e o espírito de mudanças no cotidiano da cidade quando assumiu de forma interina a prefeitura, até hoje empolga a população. Conseguiu adentrar com o pé direito no coração do modelo da gestão pública e com a cabeça centrada na construção de uma cidade melhor e mais saudável. Na Câmara, tem buscado procurar estabelecer um pacto de respeito e de não agressão e colocar o debate ao nível das idéias e programas tanto em relação aos seus pares como em relação ao Poder Executivo. Também tem buscado manter vias de trânsito político que viabilizem apoios de outras esferas de poderes. Político nato, Sérgio Bouez acredita que não se deve em hipótese alguma entrar numa disputa apenas para marcar posição. Nada é oficial, mas como Guajará-Mirim parece não ter nomes á altura para as eleições de 2018, Sérgio Bouez se apresenta como um produto de alta qualidade.
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