Por Fábio Marques
Sequência da coluna de sexta-feira. Algumas entreouvidas nas conversas de bares, enquanto outras são pura invenção.
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Quando faleceu, aquele político resolveu bater nas portas celestiais falando alto: - São Pedro, cadê o manda-chuva geral do pedaço? Me coloca em contato com ele aí. Avisa que não to muito a fim de esperar.
Atento à muvuca, Deus se apresenta: - Pois não. O que está havendo?
- Tá havendo que acabei de falecer e gostaria de saber quais são os critérios para ficar aqui no céu.
- O que é que você praticou de bom em sua vida terrena?
- Bem, eu nasci, cresci, vivi, casei, procriei, deixei sementes...
- Mas isso são fatos naturais. Quero saber o que fizestes de bom para outras pessoas.
- Anota aí. Uma vez num comício, dei duzentos Reais para uma velhinha que subiu no palanque e pediu para a platéia que votasse em mim naquela eleição.
- E o que mais?
- Calma! Deixa relembrar. Outra vez dei trezentos Reais para um cidadão que precisava fazer uns exames em Porto Velho. Deu para a passagem de ida e volta e estadia.
- E o que mais meu amigo?
- Também arrumei trezentos Reais para um rapazinho a quem prometi um cargo na prefeitura, mas como não foi possível, consegui esta ajuda para que comprasse uma cesta básica.
- Só isso?
- Não é o bastante?
- Vamos ver... Disse Deus ao se apossar de caneta e papel: - Duzentos mais trezentos com mais trezentos... São Pedro, faz favor!
- Sim, Todo Poderoso.
- Vai lá no caixa, pega 800 contos, entrega para este filho-da-p#ta aqui e manda ele para os quintos do infernos!
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Não concordei quando um energúmeno com ares professorais disparou esta no boteco: “Está faltando com a verdade a revista Veja quando denuncia que ainda existem 3.500 trabalhadores escravos no Brasil. Na verdade são 35 mil e quinhentos trabalhadores escravos. Agora é preciso ver o aspecto positivo da coisa. Estes escravos não precisam se preocupar com casa, comida e roupa lavada. O fazendeiro bondoso fornece tudo e até uma cachacinha nos finais de semana. É verdade que de vez em quando os escravos levam umas chicotadas, mas qual o pai que não pune o filho eventualmente? E a punição dói mais nele do que no filho. E ademais, depois de trinta, quarenta anos, estes escravos são promovidos a cachorro. Ficam na fazenda sem fazer nada alem de coçar as pulgas”.
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Cientistas do mundo inteiro devem se reunir no Brasil em Fevereiro para investigar o mistério do Dólar subir e a inflação baixar. Mal sabem que as indústrias não aumentam o preço dos remédios ou dos cosméticos. Apenas diminuem o conteúdo dos produtos. As farmácias, desse modo, mantém os preços e ainda faturam muito mais. O mesmo acontece com a gasolina adulterada e com o gás de cozinha vendido com apenas meia botija.
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Relatório das Nações Unidas apontam que o Brasil divide com a África o 1º lugar em desigualdade social. Pode até ser verdade. Mas será que os imbecis da ONU não entendem que isso se deve ao fato de termos muitos pobres? Será que não sabem que estes pobres não querem trabalhar? Será que não compreendem que só querem saber de Neymar e cachaça?
Apoio cultural:
Sequência da coluna de sexta-feira. Algumas entreouvidas nas conversas de bares, enquanto outras são pura invenção.
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Quando faleceu, aquele político resolveu bater nas portas celestiais falando alto: - São Pedro, cadê o manda-chuva geral do pedaço? Me coloca em contato com ele aí. Avisa que não to muito a fim de esperar.
Atento à muvuca, Deus se apresenta: - Pois não. O que está havendo?
- Tá havendo que acabei de falecer e gostaria de saber quais são os critérios para ficar aqui no céu.
- O que é que você praticou de bom em sua vida terrena?
- Bem, eu nasci, cresci, vivi, casei, procriei, deixei sementes...
- Mas isso são fatos naturais. Quero saber o que fizestes de bom para outras pessoas.
- Anota aí. Uma vez num comício, dei duzentos Reais para uma velhinha que subiu no palanque e pediu para a platéia que votasse em mim naquela eleição.
- E o que mais?
- Calma! Deixa relembrar. Outra vez dei trezentos Reais para um cidadão que precisava fazer uns exames em Porto Velho. Deu para a passagem de ida e volta e estadia.
- E o que mais meu amigo?
- Também arrumei trezentos Reais para um rapazinho a quem prometi um cargo na prefeitura, mas como não foi possível, consegui esta ajuda para que comprasse uma cesta básica.
- Só isso?
- Não é o bastante?
- Vamos ver... Disse Deus ao se apossar de caneta e papel: - Duzentos mais trezentos com mais trezentos... São Pedro, faz favor!
- Sim, Todo Poderoso.
- Vai lá no caixa, pega 800 contos, entrega para este filho-da-p#ta aqui e manda ele para os quintos do infernos!
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Não concordei quando um energúmeno com ares professorais disparou esta no boteco: “Está faltando com a verdade a revista Veja quando denuncia que ainda existem 3.500 trabalhadores escravos no Brasil. Na verdade são 35 mil e quinhentos trabalhadores escravos. Agora é preciso ver o aspecto positivo da coisa. Estes escravos não precisam se preocupar com casa, comida e roupa lavada. O fazendeiro bondoso fornece tudo e até uma cachacinha nos finais de semana. É verdade que de vez em quando os escravos levam umas chicotadas, mas qual o pai que não pune o filho eventualmente? E a punição dói mais nele do que no filho. E ademais, depois de trinta, quarenta anos, estes escravos são promovidos a cachorro. Ficam na fazenda sem fazer nada alem de coçar as pulgas”.
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Cientistas do mundo inteiro devem se reunir no Brasil em Fevereiro para investigar o mistério do Dólar subir e a inflação baixar. Mal sabem que as indústrias não aumentam o preço dos remédios ou dos cosméticos. Apenas diminuem o conteúdo dos produtos. As farmácias, desse modo, mantém os preços e ainda faturam muito mais. O mesmo acontece com a gasolina adulterada e com o gás de cozinha vendido com apenas meia botija.
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Relatório das Nações Unidas apontam que o Brasil divide com a África o 1º lugar em desigualdade social. Pode até ser verdade. Mas será que os imbecis da ONU não entendem que isso se deve ao fato de termos muitos pobres? Será que não sabem que estes pobres não querem trabalhar? Será que não compreendem que só querem saber de Neymar e cachaça?
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