Inteligência Artificial: da ficção à realidade
Desde
os primórdios da revolução industrial, as tecnologias que possibilitam o
aumento das capacidades humanas vêm evoluindo constantemente. Assim, na
esteira do computador pessoal, dos smartphones e da internet, a
Inteligência Artificial (IA) também evoluiu, deixando o campo da ficção
científica e se tornando cada vez mais presente no dia-a-dia das
pessoas. Hoje, os computadores já conseguem aprender sem a necessidade
de serem programados para cada função, e, a partir do chamado Machine
Learning (aprendizado de máquina), são capazes de reconhecer padrões e
processar um volume massivo de informações (Big Data) de forma mais
simples, rápida e precisa, permitindo ao sistema extrair ideias
(insights), descobrir anomalias e, até mesmo, fazer previsões.
Segundo o
jornalista Renato Cruz, especialista em tecnologia, os sistemas de
Machine Learning estão o tempo todo aprendendo, escondidos em diversos
dispositivos ao nosso redor, que acabam interagindo diariamente conosco.
“Por exemplo, todos nós temos um assistente de voz no celular, para o
qual perguntamos coisas e conseguimos informações. Há 10 anos, isso era
uma coisa muito rudimentar, mas hoje, já consegue identificar suas
preferências, fazer sugestões e até realizar o reconhecimento facial”,
explica ele, citando um outro exemplo de aplicação. “Na medicina, serve
para auxiliar um médico que, por mais conhecimento que tenha, não é
capaz de ler todos os estudos publicados dentro da sua área de
conhecimento. Já uma máquina é capaz de acumular toda essa informação na
memória, analisar os exames dos pacientes e dar uma lista de possíveis
tratamentos, inclusive indicando o que pode dar certo ou errado”,
esclarece ele, complementando que esses sistemas inteligentes também
desempenham papel fundamental em buscas na internet, score de créditos,
mercado de ações, previsão de manutenção de veículos, detecção de
fraudes, estudos de hábitos de consumo, cobranças e, até mesmo,
atendimento a clientes, além de outras atividades ainda não exploradas.
“Hoje, as máquinas até já conseguem interpretar questões emocionais.
Isso não quer dizer que elas sintam, mas, através de indicadores, podem
ler o que uma pessoa está sentindo e decidir qual a melhor atitude a ser
tomada”, diz ele, acreditando que, num futuro próximo, elas até serão
capazes de substituir integralmente o ser humano em várias áreas que
existem hoje. “Mas nada de Exterminadores do Futuro! Ao direcionar essas
tarefas para as máquinas, o capital humano ficará liberado para
desenvolver pensamentos e estratégias criativas, que poderão resultar em
soluções para superar desafios e ampliar os negócios”, conclui o
especialista.
No
fim do ano passado, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu
alterar a jurisprudência referente ao pagamento das horas-extras
habituais aos trabalhadores, o que vai causar um aumento considerável de
custos para as empresas. De acordo com a decisão, passa a incidir o
pagamento do repouso semanal remunerado e demais verbas trabalhistas,
como 13º salário, férias, aviso prévio e Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS) sobre essas horas adicionais, entendimento esse que passa
a valer obrigatoriamente para todos os processos, de agora em diante.
“Para evitar esse custo extra, o melhor caminho a ser seguido pelas
empresas está na adoção de um banco de horas que, de acordo com a nova
legislação trabalhista, poderá ser negociado diretamente por acordo
individual entre patrão e empregado, e não mais por negociação coletiva
com o sindicato”, recomenda Piraci Oliveira, um dos especialistas
jurídicos do SIMPI.
BNDES VOLTA A FINANCIAR MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS PARA A PEQUENA EMPRESA
A novidade é a volta do FINAME
com financiamento de até 100% do valor da compra de máquinas e
equipamentos. O diretor de planejamento do BNDES Carlos Da Costa,
esclarece que a principal meta com a mudança, é provocar um forte
desenvolvimento quanto a inovação das MPE’S. Outro objetivo na mudança
na política operacional é priorizar as empresas de menor porte. Por
isso, o BNDES também ampliou o limite de faturamento para classificar
uma firma como pequena empresa, de R$ 3,6 milhões por ano para R$ 4,8
milhões por ano, conforme determinação da Lei do Simples Nacional.
O SIMPI/RO tem a disposição do
segmento, atendimento em sua sede para os interessados nas linhas de
financiamento do BNDES.