Rodovia continua com cratera que se abriu na via há dois meses

Parte da pista cedeu em novembro de 2017 e problema ainda não foi resolvido. Dnit diz que manutenção vai custar R$ 980 mil e inicia nesta semana.
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O Mamoré
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Motoristas passam ao lado de cratera todo dia 
Após quase dois meses do desmoronamento da rodovia, a BR Engenheiro Isaac Bennesby continua com uma cratera aberta e colocando em risco a vida dos condutores de veículos que passam pelo trecho situado no Distrito de Araras, na zona rural de Nova Mamoré (RO), a 300 quilômetros de Porto Velho. Devido às fortes chuvas nas últimas semanas, o problema se agravou e o buraco aumentou, deixando apenas metade da rodovia liberada para o tráfego.
Segundo o coordenador de engenharia do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), André Carvalho, o trecho vai começar a receber um reparo definitivo ainda nesta semana, através de uma medida emergencial que irá custar aproximadamente R$ 1 milhão, com previsão de conclusão para 45 dias.
“Foram tomadas medidas emergenciais, que devem iniciar em um ou dois dias. A previsão de cronograma da obra é até 45 dias, mesmo com a época de chuva. A empresa que ganhou a cotação de preços dentre as disponíveis na região foi a Rondônia Trasnportes, que já está mobilizada nas proximidades”, declarou.
Sobre o tráfego na rodovia, André explicou também que, durante a obra definitiva, apenas metade da pista estará disponível para os condutores, fazendo assim que o tráfego de veículos não seja interrompido na região.
Quando a parte afetada for totalmente recuperada, a outra metade da pista também vai receber manutenção e a parte recuperada anteriormente será liberada.
“A interdição será parcial, com tráfego em meia pista. Assim que a empresa responsável pela manutenção entrar, provavelmente vai rebaixar a altura do aterro para amenizar os riscos. Só estamos dependendo de formalizar o contrato para que o serviço seja iniciado”.
  
Cratera se formou há dois meses
Cratera aberta
Quando a cratera abriu, a empresa que cuida da manutenção da rodovia informou à equipe de reportagem da Rede Amazônica que o bueiro que se rompeu, causando a erosão.

Obra paliativa
No final do mês de novembro, a empresa responsável pela manutenção da BR iniciou um trabalho paliativo para amenizar e conter o avanço da erosão até que uma obra definitiva fosse realizada, mas no início desta semana o reparo cedeu e a cratera ficou ainda maior do que estava antes, aumentando o risco de acidentes com os veículos, principalmente os de grande porte.

Reclamação dos condutores
Os motoristas de táxis, ônibus e os caminhoneiros que precisam passar pelo trecho afetado dizem que a sensação de insegurança é grande, mas que precisam correr o risco porque dependem das viagens para ganhar o pão de cada dia.
O taxista João Menezes, que trabalha levando passageiros para a capital e vice-versa, declarou em entrevista ao G1 que os condutores estão de mãos atadas, porque o perigo de acidentes é iminente, porém não há como para de trabalhar porque o sustento de sua família depende disso.
“Complicado. É uma travessia de risco, tenho medo sim. Nós, que somos taxistas temos que tomar cuidado com a vida dos passageiros e evitar os riscos, mas naquele trecho realmente a situação está feia”, desabafa o motorista.
Já o caminhoneiro Ernesto Paez, que mora em São José dos Campos (SP) e pegou um frete para Guajará-Mirim (RO), diz que ficou bastante receoso de passar do lado da cratera na noite da última segunda-feira (8).
“Não conheço bem a região. Quando passei por aquele local tive apreensão. Passei com muito cuidado para evitar uma tragédia. As autoridades precisam tomar uma providência”, relata o viajante de 48 anos.
O taxista João Menezes, que trabalha levando passageiros para a capital e vice-versa, declarou em entrevista ao G1 que os condutores estão de mãos atadas, porque o perigo de acidentes é iminente, porém não há como para de trabalhar porque o sustento de sua família depende disso.
“Complicado. É uma travessia de risco, tenho medo sim. Nós, que somos taxistas temos que tomar cuidado com a vida dos passageiros e evitar os riscos, mas naquele trecho realmente a situação está feia”, desabafa o motorista.
Já o caminhoneiro Ernesto Paez, que mora em São José dos Campos (SP) e pegou um frete para Guajará-Mirim (RO), diz que ficou bastante receoso de passar do lado da cratera na noite da última segunda-feira (8).
“Não conheço bem a região. Quando passei por aquele local tive apreensão. Passei com muito cuidado para evitar uma tragédia. As autoridades precisam tomar uma providência”, relata o viajante de 48 anos.

 Fonte: G1
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