A primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores de 2.018 que ocorreu na noite de segunda-feira (05) foi marcada por inflamados discursos por parte dos vereadores que fizeram uso da tribuna. Duras críticas foram tecidas ao Poder Executivo, haja vista que o debate em torno da questão municipal tem se tornado a cada dia mais frequente e intenso em todos os cantos da cidade devido a falta de projetos setoriais por parte da atual administração. A maioria dos edis fizeram denúncias graves e apontaram que todos os serviços públicos nos setores da saúde, educação, de obras e serviços e de assistência social estão deixando a desejar.
Sessão conduzida pelo presidente, vereador Sérgio Bouez (e) e o vice, vereador Mário Cézar (d)
Em sua explanação, a princípio com altivez e logo em seguida,
com ímpeto de fúria consciente, o vereador Augustinho Figueiredo (PDT)
asseverou: “Nossas ruas estão enlameadas e esburacadas por conta da
falta de palavra do senhor Diretor de Estradas e Rodagens do Estado,
Ezequiel Neiva, que prometeu mundos e fundos para arrumar as avenidas da
cidade e acabou dando as costas para a situação. Não podemos esperar
mais que milagres caiam do céu. Não podemos mais continuar vivendo de
migalhas do governo”.
Ao final da Sessão ordinária, foi cedida a palavra ao dublê de vice-prefeito e secretário de Saúde, Davino Serrath, que utilizou-se dos microfones do parlamento com o intuito de se explicar acerca de sua atuação a frente da Saúde Municipal, ocasião em que os vereadores puderam sabatiná-lo a respeito dos graves problemas pelo qual vem passando o segmento da Saúde em Guajará-Mirim.
Fonte: Assessoria CMGM
Vereador Augustinho Figueiredo
Em seu discurso, o vereador Arão
Wao-hara (PTB) reclamou da deplorável situação da Saúde Municipal.
“Todos os dias aparecem denúncias na Câmara de que a saúde está de mal a
pior, com postos de saúde em condições péssimas, carentes de prevenção e
sem nenhum tipo de recurso para aparelhar as estruturas médicas”. O
vereador indígena ressaltou que pôde comprovar in loco o descaso da
Prefeitura com o setor de Saúde quando precisou de cuidados médicos no
Hospital Regional. “Ali está faltando de tudo, desde material para
utilização nos trabalhos de enfermagem até remédios mais básicos”.
Vereador Arão Wao-hara
Por sua vez, o presidente da Casa, Sérgio Bouez (PSB), disse
que “o povo de Guajará-Mirim não pode mais continuar pagando por esta
situação de abandono em que se encontra a cidade”. Entende o presidente
que o atual estado de estagnação que se abate sobre a prefeitura implica
na baixa qualidade da vida municipal. “Este atual clima de letargia
sócio-política se deve aos atropelos que decorrem da inoperância do
Poder Executivo e da negligência administrativa, que no momento está
trazendo prejuízos para toda a população. A Câmara de Guajará-Mirim está
disposta a dar todo tipo de suporte para que o prefeito alavanque sua
gestão. Por outro lado, também temos que exigir atitudes, até para que a
própria Câmara não acabe pecando por omissão”, reiterou.Ao final da Sessão ordinária, foi cedida a palavra ao dublê de vice-prefeito e secretário de Saúde, Davino Serrath, que utilizou-se dos microfones do parlamento com o intuito de se explicar acerca de sua atuação a frente da Saúde Municipal, ocasião em que os vereadores puderam sabatiná-lo a respeito dos graves problemas pelo qual vem passando o segmento da Saúde em Guajará-Mirim.
Fonte: Assessoria CMGM