Dr. Neidson participa de reunião com médicos brasileiros formados no exterior

Dr. Neidson participa de reunião com médicos brasileiros formados no exterior
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O deputado Dr. Neidson (PMN), participou de uma reunião com a bancada federal de Rondônia, o ministro da Saúde, Ricardo Barros e o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Rogério Zeraik Abdalla, para ouvir médicos brasileiros formados no exterior. O encontro aconteceu na sede do Ministério da Saúde, em Brasília.

Existe uma preocupação dos profissionais brasileiros em relação ao ingresso dos médicos venezuelanos no país e a notícia de que, a eles, seria dada prioridade na contratação no Programa Mais Médicos e na revalidação dos diplomas, para exercer a profissão no Brasil.

“Isso dificultaria e tiraria dos médicos formados fora do Brasil, a possibilidade de serem contratados pelo Mais Médicos”, esclareceu Dr. Neidson.

Porém, segundo o deputado, na reunião foi anunciado que os médicos venezuelanos não teriam a revalidação após a contratação. O edital do programa Mais Médicos, de acordo com as autoridades, será seguido dentro da sua redação original, ou seja, a prioridade das vagas é dada a médicos brasileiros com CRM, posteriormente aos brasileiros formados no exterior e por fim, a médicos estrangeiros.

“Confirmaram que haverão contratações emergenciais de alguns médicos venezuelanos para poder ajudar a demanda do país. No entanto, a proposta é a de que o Mais Médico continue funcionando da mesma forma em todo o país”, acrescentou o parlamentar.

Ainda no encontro, uma proposta para ser apreciada pela bancada federal foi apresentada no sentido de que, os médicos inclusos no programa possam ser avaliados anualmente. A avaliação, que ocorre normalmente a cada três anos, funcionaria como uma forma de revalidar o diploma médico.

De acordo com Dr. Neidson, a proposta será analisada pelo Congresso onde, segundo o deputado, deverá ser transformada em projeto de lei. O deputado disse torcer para que a proposta seja aprovada, uma vez que isso facilitará o ingresso de médicos brasileiros que estudaram fora, no país.

“Ingressar em uma universidade federal para cursar medicina no Brasil é muito difícil e concorrido. Já nas particulares, as mensalidades passam de R$ 5 mil mensais, um trabalhador comum não tem como arcar. Por isso, muitos recorrem ao exterior. Então, nada mais justo do que ajudar nossos médicos brasileiros formados em outros países, na revalidação de seus diplomas para trabalharem no Brasil”, defendeu Dr. Neidson.

Da bancada federal rondoniense participaram da reunião o senador Ivo Cassol (PP), os deputados federais, Marcos Rogério (DEM) e Luiz Cláudio (PR) e o deputado federal pelo estado do Acre, Alan Rick Miranda (PRB).

Juliana Martins
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