Segundo a Secretaria Municipal de Educação (Semed), algumas das
exigências da Vigilância já foram atendidas e o ano letivo pôde ser
retomado normalmente para as crianças de 2 a 5 anos. Porém, o lactário
ainda não está pronto, e as crianças de 0 anos ainda permanecem sem
atendimento.
A secretária municipal de educação, Tereza Crespo, explicou que pediu o
prazo de 30 dias para deixar o lactário pronto, mas que os outros
problemas já foram solucionados e devidamente inspecionados pela
Vigilância.
“O prédio foi liberado e as aulas voltaram, porém a questão do lactário
ainda está pendente. As crianças de 0 anos não retornam neste primeiro
momento, a previsão é de aproximadamente um mês, até que tudo seja
regularizado. O público que retorna ao ano letivo é o da creche de 2 e 3
anos e o pré-escolar de 4 e 5 anos”, disse a servidora.
Entenda a situação da interdição
A escola, que atualmente atende 162 crianças de 0 a 5 anos, foi
vistoriada e interditada pela Vigilância Sanitária há 19 dias, depois
que o órgão recebeu uma denúncia anônima informando as irregularidades
no local. Os inspetores confirmaram as informações e decretaram a
interdição, dando um prazo de dez dias para que a Semed fizesse as
adequações necessárias.
Após a interdição ser anunciada, a secretária municipal de educação, Tereza Crespo foi procurada para saber o
posicionamento em relação ao caso. Na ocasião, a servidora declarou que
a Semed iria solicitar a prorrogação do prazo para adequações e que não
havia uma data exata de retorno das atividades.
“Já fizemos o processo de compra dos equipamentos para atender as
normas da lei, mas não há como cumprir esse prazo de dez dias porque é
muito curto, já que precisamos fazer correções na obra também. Pediremos
uma prorrogação para sanar os problemas”, alegou.
A situação gerou revolta e muita cobrança dos pais, que foram diretamente prejudicados por conta da interdição.
Fonte: G1