Escola interditada por falta de lactário retoma parcialmente ano letivo em Guajará

Instituição foi interditada pela Vigilância Sanitária há 19 dias no Bairro Fátima. Crianças de 2 a 5 anos voltaram às aulas nesta quarta-feira (28).
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O Mamoré
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Escola foi interditada no último dia 9 de fevereiro
As aulas voltaram parcialmente ao normal nesta quarta-feira (28) na Escola Municipal de Educação Infantil Professora Zuleide Costa de Assumpção, situada no Bairro Nossa Senhora de Fátima, em Guajará-Mirim (RO), a cerca de 330 quilômetros de Porto Velho. O prédio havia sido interditado no último dia 9 pela Vigilância Sanitária por falta de lactário e de irregularidades na construção.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação (Semed), algumas das exigências da Vigilância já foram atendidas e o ano letivo pôde ser retomado normalmente para as crianças de 2 a 5 anos. Porém, o lactário ainda não está pronto, e as crianças de 0 anos ainda permanecem sem atendimento. 
A secretária municipal de educação, Tereza Crespo, explicou que pediu o prazo de 30 dias para deixar o lactário pronto, mas que os outros problemas já foram solucionados e devidamente inspecionados pela Vigilância.
“O prédio foi liberado e as aulas voltaram, porém a questão do lactário ainda está pendente. As crianças de 0 anos não retornam neste primeiro momento, a previsão é de aproximadamente um mês, até que tudo seja regularizado. O público que retorna ao ano letivo é o da creche de 2 e 3 anos e o pré-escolar de 4 e 5 anos”, disse a servidora.

Entenda a situação da interdição
A escola, que atualmente atende 162 crianças de 0 a 5 anos, foi vistoriada e interditada pela Vigilância Sanitária há 19 dias, depois que o órgão recebeu uma denúncia anônima informando as irregularidades no local. Os inspetores confirmaram as informações e decretaram a interdição, dando um prazo de dez dias para que a Semed fizesse as adequações necessárias.
Após a interdição ser anunciada, a secretária municipal de educação, Tereza Crespo foi procurada para saber o posicionamento em relação ao caso. Na ocasião, a servidora declarou que a Semed iria solicitar a prorrogação do prazo para adequações e que não havia uma data exata de retorno das atividades.
“Já fizemos o processo de compra dos equipamentos para atender as normas da lei, mas não há como cumprir esse prazo de dez dias porque é muito curto, já que precisamos fazer correções na obra também. Pediremos uma prorrogação para sanar os problemas”, alegou.
A situação gerou revolta e muita cobrança dos pais, que foram diretamente prejudicados por conta da interdição. 
Fonte: G1
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