Não quero que me acusem de crítico contumaz da atual gestão pública quando na verdade estou apenas pedindo soluções para os problemas da cidade de uma administração a qual não consigo enxergar um mínimo de potencial para enfrentá-los. Pessoas de todos os extratos sociais me procuram quase que todos os dias para reclamar de coisas simples que requerem soluções imediatas. Coisas que uma prefeitura bem gerida resolve em uma semana. Não existe exagero nenhum nas demandas. Nada que seja complexo. São serviços que nem deveriam ser objeto de protesto por parte destes cidadãos. Querem apenas a limpeza das ruas de seus bairros, as bocas-de-lobo bem cuidadas, as luminárias dos postes em frente às suas casas acesas à noite. Espanta que coisas assim tão simples que nem provocam tanta sangria aos cofres públicos ainda sejam motivos de apreensão para os munícipes.
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No proveito destes reclames, bem que o prefeito poderia começar a elencar as sugestões de todos os setores sociais sobre o que precisa fazer para alavancar sua inativa gestão pública. Existe uma fartura de idéias advindas de todos os extratos que pipocam nas redes sociais via Facebook ou Whats app. Que coloque então o prefeito sua equipe de relações-públicas para trabalhar fazendo uma peneira destas sugestões e apresentar as prioridades, já que é impossível realizar tudo o que os cidadãos precisam que se realize. Em relação às sugestões que serão sopradas para o prefeito, o que melhor poderia realizar de início é a limpeza da cidade atrelada a uma contínua operação tapa-buracos. Isto é o básico.
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Conheci há pouco tempo o colega Teófilo Tambaú que disse acompanhar a Coluna e pediu-me o obséquio de ceder-lhe um espaço para que tecesse alguns rascunhos acerca de sua ótica em relação a situação política municipal. Recém chegado à Guajará-Mirim, Teófilo assim expõe seu ponto de vista: “Aos olhos de quem chega nesta cidade, tudo é novidade. Pelo histórico e tradições levantadas na Internet, achei que iríamos encontrar uma cidade estrutura. Uma vez “in loco”, deparei-me com praças abandonadas, estabelecimentos comerciais fechados, ruas esburacadas e sem iluminação pública e o patrimônio histórico mal cuidado. Um fato que me chamou a atenção foi o prefeito no epicentro das reclamações. Pesquisei o Orçamento Municipal 2018, cujo valor é significativo para uma cidade do porte de Guajará-Mirim numa área de livre comércio. Um jovem prefeito oriundo de uma eleição suplementar e que seu antecessor vinha de uma administração complicada. O que se percebe é que está faltando “ambição” de alguns setores e uma administração mais participativa. Dar um voto de confiança para o jovem prefeito também faz parte da democracia. O tempo ainda está a nosso favor. Acorda Guajará-Mirim”.
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É sabido que não existem esquemas simplistas para as soluções de todos os problemas. Hoje os cidadãos que ainda entendem alguma coisa que se passa nesta cidade tão mal gerida estão cansados de bla-bla-blás, enganações, recuos para depois avançar de novo, percalços que atordoam consciências, atrasam o progresso e até interpõem barreiras para o mínimo básico que todos anseiam. Embora discorde apenas de um tópico da redação, está de parabéns o Teófilo Tambaú. As pessoas têm que se colocar, expor suas opiniões, exigir seus direitos. Enquanto a maioria - por omissão ou covardia- ficar calada, os canalhas e patifes irão escrotear com a coisa pública.
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