Coluna Almanaque - 1º DE MAIO SEM FESTEJOS. MAS CELEBRAR O QUÊ?

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
O feriado de 1º de Maio, que ocorreu na última terça-feira, acabou sem nada para se celebrar em Guajará-Mirim. Nenhum festejo, nenhum manifesto, nenhum ato de protesto, nenhum discurso nos programas do rádio, nenhum debate fecundo, nada que lembrasse as batalhas e conquistas por direitos e garantias que se conseguiu através dos tempos tanto para empregados das empresas privadas como também dos órgãos públicos. Mas o que havia para se celebrar neste 1º de Maio? No contexto nacional, temos uma crise política e moral. E no contexto local, a situação de impasse criada entre a prefeitura e os funcionários, em especial os do segmento da Saúde Pública. É visível a baixa auto-estima em que vive o servidor público de nossa cidade, em virtude de como vem sendo tratado pela administração e que se reflete nos serviços.
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É uma vergonha o desmonte que a cidade vem sofrendo. Sujeira para todos os lados, um serviço de saúde em condições cada vez mais doente, escolas em estado precário e o servidor municipal sendo refém de um desgoverno que quer escravizá-lo. Diante disto, a atitude mais coerente seria utilizar o Dia do Trabalho como um dia de denúncias e protestos. Que fosse lembrado com festas e manifestos nos quais todos os empregados, públicos e privados, pudessem dizer o que estão pensando a respeito de suas expectativas. Mas, ao contrário, o que se sente é que existe uma certa apatia diante daquilo que se desdobra e que se maquina contra este segmento e cujos efeitos, são estes mesmos empregados que poderão pagar frente ao caos que se aproxima. Que o digam os funcionários da Saúde da prefeitura, uma das classes mais sofridas pela agressão aberta que efetuam os donos da senzala. É de preocupar ter que passar uma data tão importante apenas pegando carona no feriadão.
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Será que este sujeito chamado Cícero Alves consegue dormir direito com tantos problemas em suas costas? Hoje, passado um ano deste arremedo de gestão municipal, a cidade toda assiste à um festival de desperdício com o dinheiro público. Um descalabro sem tamanho. Uma sinfonia de absurdos. E o pior de tudo é que este aprendiz de chefete não perde uma chance de colocar a culpa pelos seus fracassos a frente da prefeitura na gestão anterior. Ora! Poupe-nos senhor prefeito! Procure dar um passeio pelo Mercado Público como o senhor fazia todos os sábados à época de campanha. Chegando lá, procure fazer uma sondagem corpo a corpo com as pessoas a respeito de seu desgoverno. Mas por precaução, leve alguns guarda-costas. Advogo isto por cuidado com sua saúde. A situação hoje está tão caótica que no mercado tem gente que está com saudades da Gestão Dúlcio Mendes. Tem alguns que até exaltam em alto e bom som: Éramos felizes e não sabíamos.
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Last but not least, é bom que se ressalte: as denúncias e os protestos são necessários. Contudo, se não houver a atuação do MP no sentido de coibir situações como as que têm sido levadas ao ar através desta Coluna, com as conseqüentes punições para os responsáveis, tudo o que se retrata aqui também acaba se perdendo no espaço.
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