Coluna Almanaque - E VIVA A DEMOCRACIA

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Ano de eleições é a melhor época para o povo festejar a democracia. Em se falando de eleições gerais, o que se espera é que o pleito de Outubro aponte novos rumos para o futuro do Estado. Quanto à Guajará-Mirim, é preciso garantir esta conquista para que a cidade também decole rumo à um próspero futuro. Guajará-Mirim precisa se auto-renovar. A cidade precisa promover mudanças neste mosaico de atraso. Mas para que isso ocorra, o público eleitor tem que comparar. Quem possui os melhores projetos? Quem de fato significa mudança? Portanto, o apelo que se faz nesta Coluna, não é só para renovar o agente político, mas também renovar idéias e propostas.
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Muito cuidado com as pesquisas que irão começar a aparecer. Sem querer colocar crédito abaixo os institutos que efetuam estas sondagens, é oportuno que se ilustre que pesquisas não significam o produto final das eleições. Significam antes, tendências que refletem o momento. Os eleitores podem mudar de opinião de uma hora para outra. O problema não são as pesquisas, mas sim o emprego que se faz destas enquetes. Embora no geral as empresas de pesquisas inspirem confiança, de fato existem institutos que distorcem os números
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Outra coisa: o cidadão tem a total liberdade para votar em quem melhor lhe agradar. Ninguém tem a obrigação de votar em fulano ou sicrano só porque é nativo da província. Ninguém tem a obrigação de votar em qualquer autóctone do pedaço. Ninguém é obrigado a votar por coação. É preciso sim, votar de forma responsável e de acordo com sua consciência.
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As pessoas me perguntam: qual o meu problema com o deputado que diz representar Guajará-Mirim? No campo pessoal, existe um problema sim. Problema este que nunca se resolveu. Tempos atrás, abordei-o sobre o assunto e este cidadão acabou virando-me as costas. Ignorou quem o ajudou a triunfar na política. Mas quem sabe algum dia, quando este fidalgo resolver me procurar para prosear sobre fatos e eventos passados a priori, talvez fiquemos quites...
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Quanto aquilo que é público, apenas acho que o ilustre deputado não tem proposta alguma. Não por falta de projetos. Mas porque não entende nada de política para a educação, para a geração de emprego, para a atração de rendas e indústrias e até para o âmbito da Saúde, apesar de ser médico. Fala muito de política pública, mas não consegue expressar de forma lógica como colocar esta política na prática. E o pior: não tem ninguém em sua equipe de assessoria capaz de lhe dar respaldo político. Ninguém para ajudá-lo neste processo.
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E por último, este negócio de quadras de esportes, aparelhos de ginástica, tambores para fanfarras e patrocínio para torneios de refregas marciais, não ensinam ninguém a ler e escrever. É preciso que haja uma reforma radical urgente na práxis política. Menos demagogia. Mais do que nunca se faz preciso investir na educação, na valorização do ensino e do professor. Distribuição de livros, bibliotecas e tele-centros, além de projetos que ajudem os alunos não apenas a ler e escrever, mas também a pensar de forma crítica para quem sabe, aprendam a escolher de maneira racional e consciente políticos honestos e afinados com as causas mais relevantes do populacho.
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