Por Fábio Marques
Sempre é difícil trabalhar a Coluna no início da semana. Quase nada de
novidade ocorre no campo da política. Nada que mereça o aluguel da
paciência dos leitores. Cara que escreve artigo para jornais às vezes
tem este tipo de problema. Quando tem muito assunto, não tem espaço
sobrando. E quando não tem assunto nenhum como hoje, tem espaço demais.
Então à falta de assuntos na área política, vou procurar ocupar o
precioso tempo dos leitores na coluna de hoje com tópicos triviais, mas
que nem por este fato casual, são de somenos relevância.
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Está provado e é de lamentar o prognóstico: segundo pesquisas, o melhor
jeito de parar de fumar é ter um infarto. Isto porque o fumante fica
cara a cara com a morte e só então passa a ter a real dimensão dos
malefícios do cigarro. De acordo com os estudos, o fumante é um doente
crônico, mas por uma razão insondável a pessoa que fuma tem uma
tendência que o leva a crer que nada de mal vai lhe acontecer. O fumante
tem consciência de que o cigarro agride a sua saúde, mas é incapaz de
combater o vício. A boa notícia é que hoje as restrições ao cigarro
aumentam cada vez mais e o cigarro está cada vez menos presente na vida
das pessoas.
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Outro dia num restaurante presenciei uma
cena que me fez refletir. Um cidadão com um cigarro aceso sem se
importar com o ambiente que expõe e vende alimentos, nem com as pessoas
que lá estavam. Fiquei pensando: será que este cidadão não tem o mínimo
de bom senso, que aquele espaço não era apropriado para o seu prazer?
Será que não poderia aguardar chegar na sua casa para dar vazão ao seu
nojento vício sem prejudicar o ambiente e as pessoas que ali se achavam?
Acredito que toda pessoa é responsável por si mesmo e tem o direito de
fazer o que quiser de sua vida, desde que não prejudique a saúde de
terceiros.
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Assisti outro dia à um vídeo no You Tube
em que um cientista fazia uma grave denúncia. A de que a gripe H1N1
teria sido fabricada em laboratório e que este mesmo laboratório
produziu a vacina para vender para os governos. Dizia ainda que as ações
do laboratório na Bolsa de Valores subiram como foguete de um dia para o
outro. A pergunta: até onde existe verdade neste fato? Será que o ser
humano é tão imoral assim a ponto de assassinar pessoas inocentes por um
punhado de dólares?
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Acompanho de vez em quando
alguns jogos da Copa Brasil na lanchonete do amigo Olavo Medeiros na
Praça Jorge Teixeira e não estou gostando do que assisto no futebol.
Está faltando malandragem. Não a malandragem dos corruptos, mas sim
aquela malícia gostosa dos tempos do atacante Edmundo do Vasco da Gama
quando deixava os zagueiros putos da vida ao rebolar a frente deles
antes humilhá-los com um drible elástico e fazer um golaço. Hoje os
atletas do Brasil querem jogar no estilo do futebol europeu. Ora! Se
formos adotar os mesmos esquemas táticos, técnicas e disciplina deles,
jamais iremos ganhar outra Copa do Mundo. Eles são experts neste
assunto. Podemos derrotá-los sim, se tivermos mais malícia que eles. E
desde que esta malícia seja saudável.
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Por Fábio Marques
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agosto 27, 2018
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