Coluna Almanaque: GRITOS NA MULTIDÃO

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Quem escreve crônicas políticas é mais que sabedor que é nas conversas de bastidor que tudo se ventila. É nestas conversas que ficamos sabendo quem é quem no tablado da política. É nas conversas de bastidor que ficamos sabendo de fato quem se preocupa com os rumos que a cidade vai tomando e quem de fato conhece seus direitos. Este final de semana estive no Mercado Municipal fazendo entrevistas com pessoas simples que lá trabalham ou apenas transitam por lá, a maioria sem know-how a respeito de política e habituados a verem os políticos apenas em época de campanha e, às vezes nem os políticos, mas somente pessoas ligadas ao estafe de campanha de fulanos e sicranos.
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Após o quebra-gelo inicial perguntei quem já havia feito campanha para algum político e qual o nome do político, como havia sido feito este contrato, qual o vínculo de trabalho na campanha e o ganho salarial. Perguntei também se sentiam-se representados pelos políticos que apoiaram e que haviam sido eleitos e que apontassem as políticas públicas efetuadas por estes políticos em prol da cidade.
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Falamos também da atual gestão municipal, as promessas de campanha do prefeito vigente, os acordos feitos e os entraves que hoje emperram o resgate do progresso, o que explica o marasmo que atrasa a cidade e como uma cidade com tanto potencial humano, pessoas com boa formação, está ficando cada vez mais parada na história à nível regional.
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O intuito desta interação foi somente um: colocar o diálogo e o debate popular na construção das propostas políticas. Esta sondagem acabou servindo para se inteirar de como a população está descrente com a política e com os políticos, de como se revolta com a corrupção que assola o Brasil de modo geral, com a falta de confiança no futuro da cidade e com a atuação do arremedo de gestão pública que hoje fantasia a administração Municipal.
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Paralelo a este corpo a corpo focado num desígnio, pude também observar na feira pública de sábado uma estranha procissão formada por asseclas dos crápulas políticos que estão tentando se eleger ou se reeleger. Uma coisa há de se convir: Este bailado faz parte do teatro político. Aliás, bailado este que também faz bandido acabar virando mocinho, dá status para quem não possui nenhum, faz mulher tribufu e sem graça virar celebridade, dá escudo para pedófilos, sustenta a escrotice canalha dos patifes, abre espaço para maridos infiéis traírem suas esposas, levanta cifras bancárias para parcos de proventos, dá ares de doutores para broncos e obtusos.
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Mas o pior de tudo é que os culpados somos nós mesmos que fingimos acreditar nos políticos e em suas conversas e não fazemos o mínimo esforço para saber quem são eles de fato.
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Para não dizer que não falei das flores, no feriado do Sete de Setembro conversei com a professora e advogada Eliane Nazaré. Natural de Porto Velho, criada no tradicional bairro São Cristóvão, ali nas cercanias da Rodoviária, Eliane é candidata a deputada federal pelo Pros. Com propostas voltadas para a elevação do moral social de todo os cidadãos, Eliane, que também é membro atuante do segmento católico Renovação Carismática, espera trabalhar na consecução destes objetivos a fim de alavancar melhorias na qualidade de vida de todas as cidades do Estado de Rondônia.
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