Coluna Almanaque: NOVELAS DA VIDA REAL

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Hoje vou começar a Coluna contando uma história fictícia que inventei acerca de um dublê de político e cara de pau. Com um discurso truncado na melhoria do sistema de Saúde da sua cidade de origem eletiva, conseguiu se eleger. Chegando lá, contrariou o discurso e a situação da Saúde só piorou. Em vez de batalhar para arranjar aparelhos, equipagem, remédios e médicos de todos os setores da Saúde, o charlatão conseguiu liberar algumas verbinhas do Orçamento do Estado para a compra de ambulâncias para a sofrida população doente da província.
Em outro capitulo, a novela revela que um assessor do político, em um fortuito instante de sua passagem como empregado da “Casa dos Artistas”, chamou-lhe a atenção para a confusão que o político fazia entre o público e o privado. Um amigo do assessor havia bancado sua estadia na metrópole num ótimo hotel. Sabendo do fato, o político sugeriu ao assessor que pegasse a fatura do resort para que a “Casa” pudesse lhe restituir o montante. Na ocasião, o assessor rebateu que aquilo não era ético, além de ser ilegal e imoral.
Quase no epílogo da película, o assessor atesta em juízo que chegara a observar nas rodadas de festança que o político fazia vez por outra com seus acólitos nos bares noturnos da metrópole, os xerimbabos, ao pedirem a “dolorosa”, coisa que ficava entre 750 e 800 patacas, também mandavam traduzir o consumo de todos os produtos etílicos para “despesa com refeição”. Evidente ficava que a intenção não era das melhores.
É lógico que esta história é apenas ficção e não tem nada a ver com os políticos da nossa região, que são todos gente finas pacas, honestos e acima de qualquer suspeita.
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O sujeito é um mau caráter. O sujeito em questão é um personagem fictício que me veio à cabeça e que pretendo utilizá-lo numa crônica. Mas quem conhece o sujeito saberá que ele representa tudo o de ruim que ocorre numa cidadela situada nesta terra Brasilis. Vingativo, falso, cínico, traíra, ególatra, patife, escroto, arrogante, falastrão, corrupto e leproso moral.
Mas atenção: reitero que o sujeito é apenas um personagem de ficção. Qualquer semelhança com pessoas mortas ou vivas será mera coincidência.
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Nesta última novela, o sujeito aparece como o responsável pela execução dos serviços na cidadela. Ocorre que sempre quem ganhava as licitações para o implemento dos trabalhos eram as empresas da mesma “curriola” do sujeito que faziam uma espécie de rodízio entre elas para não dar manchete. De cada licitação uma empresa ganhava e depois faziam o “rachide”. Entre as empresas, o sujeito era manjado por fazer cobranças de 20 por cento do total fixado.
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Um amigo deste escriba que esteve em Brasília em tempos recentes, resolveu fazer uma visita ao Congresso Nacional. Lá chegando, já na portaria, escutou uma gritaria vinda lá de dentro do plenário: Filho da puta! Bandido! Canalha! Corrupto! Ladrão! Vendido! Pilantra! Corno! Safado! Sem-vergonha! Viado!
E a lista não parava mais. Até que o amigo perguntou ao porteiro porque os deputados estavam brigando. Sem cerimônia, o porteiro respondeu: - não tem briga não meu amigo. Só estão fazendo a chamada para ver se vai haver quorum para a sessão de hoje.
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