Coluna Almanaque: O PROJETO DE AUMENTO DO IPTU

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Sob as bênçãos do Tribunal de Contas e do MP, na semana passada o prefeito de Guajará-Mirim procurou pressionar a Câmara Municipal para que votasse em caráter de urgência o Projeto de Revisão da Planta de Valores do IPTU dos imóveis da cidade. A alegação dos próceres era de que a atualização deste imposto iria reforçar o caixa da prefeitura e suprimir as mazelas do presente através das melhorias que a cidade precisa em futuro incerto.
Toda a reunião foi florida de muitos bla-bla-blás e rodeio de palavras. Expostos a um léxico de vocábulos técnicos de difícil compreensão, alguns vereadores ficaram atônitos enquanto outros tentavam entender a lenga-lenga. Outros ainda, talvez por serem pernósticos ou sabidos demais, acataram o embrulho coloquial sem questionar qualquer vírgula do prospecto.
Após afiadas e ásperas discussões, concluiu-se que o malfadado programa passaria por um exame mais acurado por parte dos edis. Com previsão para leitura e votação na sessão plenária de segunda-feira, acabou sacado da Ordem do Dia. Sem data para nova entrada no sistema de decisões da Câmara, a proposta de revisão dos valores do IPTU encontra-se sob aguardo do parecer das Comissões da Casa de Leis.
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Parabéns aos vereadores que não arriaram as calças para os palavrórios de prefeito e técnicos do Tribunal de Contas e nem ficaram boiando a reboque das falácias levadas ao ar como pretexto para o achaque contra os cidadãos. O projeto de revisão do IPTU objetiva uma só coisa: compensar a falta de eficiência, acerto e controle da situação da atual gestão pública municipal.
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A inércia dos políticos em decisões de políticas públicas como incentivos fiscais para a atração de empresas e indústrias incapacitam a cidade de alcançar o progresso e se desenvolver abrindo o mercado de trabalho, gerando produção e fazendo circular riquezas. Fala-se nas rodas de conversa à exaustão dos bons tempos da cidade no passado. Sim, o que fomos já foi passado. Importa agora a propulsão motora que alavanca para frente. Guajará-Mirim precisa de indústrias para dar emprego para a juventude hoje sem perspectivas. Isto sim é construir o presente para garantir o futuro.
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Dizem que político bom é político morto. Não sei. Vou continuar a exercer meu dever de cidadão e votarei nas pessoas que acredito serem dignas de receber o meu voto. Mas confesso: está cada vez mais difícil escolher. Nossa cidade precisa de investimentos industriais para a geração de empregos, para a geração de riquezas. Indústrias já!
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Não se surpreendam os leitores se após a apuração da votação eletiva de 07 de Outubro, no cômputo dos intentos para a Câmara Federal, aparecer o nome da candidata Leilane Farias como uma das mais votadas no Estado. Natural de Guajará-Mirim, formada em direito, policial civil, Leilane aceitou o desafio de concorrer a um cargo político por acreditar numa cidade melhor, num Estado melhor e num país melhor para todos. Senhora de rara beleza, musa rainha do festival dos bois-bumbás, Leilane não é apenas um rosto bonito na corrida eletiva. Simpatia à primeira vista, possui carisma e em seus discursos sabe do que está falando. Tem propostas e projetos. Não é a toa que suas postagens tanto no Facebook como no Whats app tem ganhado adesões e batido de goleada todos os outros candidatos em números de curtidas.
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