Os desdobramentos finais da construção do Hospital de Guajará-Mirim
foram debatidos nessa quarta-feira (24), durante reunião no Ministério
da Saúde, entre o governador de Rondônia, Daniel Pereira, o senador
Valdir Raupp, a deputada federal Marinha Raupp e o diretor do Fundo
Nacional de Saúde (FNS), Antonio Carlos Rosa de Oliveira Junior.
Durante o encontro o governador ressaltou que o Hospital Regional de
Guajará-Mirim, cuja obra iniciou em 2013 com previsão de conclusão em 24
meses, está quase todo finalizado. Porém, segundo ele, os últimos
detalhes precisam de apoio especial do ministério. Daniel Pereira
informou que esteve há 15 dias e o ministro Gilberto Occhi determinou
que uma comitiva averiguasse com a empresa responsável pela obra o
porquê da obra não terminar. “Ontem [23] dois representantes da Caixa e
dois técnicos do Ministério da Saúde me acompanharam no local e
conseguimos alinhar para resolver os problemas”, declarou.
Foi pontuado que a empresa estava prestes a reincindir o contrato, por
medo dos atrasos de pagamentos do governo federal. Ficou pactuado que a
empresa pedia uma contrapartida para continuação, de modo que o recurso
final para a conclusão dos trabalhos seja repassado para a Caixa
Econômica e ficar disponível lá, para que a cada medição de serviço a
empresa receba o que é de direito. Foi encaminhado pelo diretor que a
Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) encaminhe ofício pedindo a
liberação do recurso. “Nós conseguimos ajustar isso aqui, recebemos a
confirmação de que em torno de R$ 1,8 milhões estarão liberados junto à
Caixa econômica para que se tenha mais agilidade ao finalizar as partres
da obra“, comemorou o governador.
Custeio
O governador Daniel Pereira solicitou o recursos para custear o
funcionamento da unidade de saúde. “Este hospital é de primeira
qualidade, mas vai custar aproximadamente R$ 20 milhões por ano para
funcionar, então precisamos do apoio do ministério para ele funcionar,
pois a população precisa deste benefício”, pediu. Ele ainda ressaltou
que o há uma situação diferenciada no local, pois este é um hospital de
fronteira e atende o Brasil e a Bolívia. “Muitos bolivianos vem para o
lado brasileiro para se tratar. O Brasil tem uma dívida com aquela
região que é o Tratado de Petrópolis”, lembrou.
O Tratado de Petrópolis foi firmado em 1903 e formalizou a permuta de
territórios entre Brasil e Bolívia — uma faixa de terra entre os rios
Madeira, o rio Abunã do Brasil para a Bolívia — e o território do atual
Acre da Bolívia para o Brasil. O governo brasileiro também se
comprometia a construir a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré para dar
trânsito às trocas comerciais bolivianas pelo rio Amazonas, no acordo o
governo brasileiro obrigou-se a pagar à Bolívia a quantia de 2 milhões
de libras esterlinas (cerca de um bilhão de reais a preços atuais. Esse
contrato foi motivado pela incapacidade do governo da Bolívia ocupar o
atual território do Acre ante à crescente invasão do seu território por
brasileiros
Fonte: Secom - Gov/RO
Ministério da Saúde aponta encaminhamento para conclusão da obra do Hospital de Guajará-Mirim
Serão liberados em torno de R$ 1,8 milhões pela Caixa Econômica para terminar a obra.
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outubro 26, 2018
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