A paixão de Renato pelas motos começou quando trabalhava no Incra e tinha que ir para os assentamentos de motocicleta
O professor universitário Renato Almeida, vai além dos muros da escola e
aproveita as viagens pelo mundo para deixar as aulas mais
interessantes, com abordagens e percepções baseadas no conhecimento de
outras culturas.
Aos 38 anos, o cientista social e motociclista dá aulas de antropologia
e também de pilotagem em Guajará-Mirim (RO), cidade situada na
fronteira com a Bolívia, a cerca de 330 quilômetros de Porto Velho.
Renato dá aula de antropologia na Universidade Federal de Rondônia (Unir)
Além da profissão e da família, as maiores paixões de Renato são as
motocicletas. Com viagens por vários estados do país e também na
Bolívia, o aventureiro sonha em ir ao Alasca de moto, em um projeto
pessoal que já começou a ser planejado.
“A paixão pelas motos começou quando eu trabalhava no Incra [Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária], e tinha que ir para os
assentamentos de moto, como eu pegava a estrada todos os dias acabei me
apaixonando pelo motociclismo. Eu comecei viajando pelas cidades de
Rondônia, depois resolvi ir mais longe e viajei pelo Sul e Sudeste.
Prefiro as de altas cilindradas porque são mais seguras para viajar”,
conta.
Instrutor de pilotagem revela que as viagens o fizeram aprender muito
sobre outras culturas e que usa esse fato durante as aulas de
antropologia na universidade.
Renato também é instrutor de pilotagem
“A minha experiência de vida e as aventuras têm tudo a ver com as
aulas, porque a cultura é objeto de estudo da antropologia. Quando você
viaja de moto, acaba fazendo parte da paisagem e tendo mais contato com a
natureza e com as pessoas. É diferente de viajar de carro. Dar aulas e
viajar de moto, é uma coisa só, porque fico inserido neste contexto
social”, analisa.
Renato e a esposa Tatiane Trancolin durante festa de casamento
A esposa, Tatiane Trancolin e a filha Camila Almeida, de seis anos, são
as musas inspiradoras de Renato, que pretende levar a criança para
conhecer o mundo em viagens futuras, quando ela for mais velha.
“São meus amores, minha família é minha base. Minha cria vai viajar
comigo, agora não dá porque tem só seis anos, mas irá a muitos lugares
pelo mundo daqui algum tempo, seria a realização de um sonho”, espera o
pai.
Filha Camila Almeida, de seis anos, está inserida nos planos de viagens
A esposa, Tatiane Trancolin e a filha Camila Almeida, de seis anos, são
as musas inspiradoras de Renato, que pretende levar a criança para
conhecer o mundo em viagens futuras, quando ela for mais velha.
“São meus amores, minha família é minha base. Minha cria vai viajar
comigo, agora não dá porque tem só seis anos, mas irá a muitos lugares
pelo mundo daqui algum tempo, seria a realização de um sonho”, espera o
pai.
Fonte: G1