A
dinâmica da proposta educativa envolveu leituras, pesquisas, entrevistas
e visitas a pessoas, famílias e instituições, com vistas a reconhecer
tipos de deficiência, como a visual, auditiva, de mobilidade, o autismo e
a Síndrome de Down
Conforme a coordenação do projeto, o
objetivo do conjunto de ações foi colaborar para que discentes e
comunidade possam se sensibilizar na causa do grupo de pessoas com
deficiência, conhecendo suas necessidades e anseios, para posteriormente
buscar adequações, produtos e serviços, que atendam esse público
localmente.
Segundo a coordenação do projeto, há
muito a se realizar no tocante às pessoas com deficiência. No campo
prático ou cultural, ainda se presenciam transportes estacionados em
vagas destinadas a esse grupo e em rampas de acessos, por exemplo.
Grande é a dificuldade em encontrar num condomínio ou conjunto
habitacional casas projetadas com acessibilidade. Considerando que os
discentes do campus poderão ser engenheiros, professores,
advogados e médicos da cidade, o projeto é uma “semente” lançada para
que futuras construções observem parâmetros de mobilidade para pessoas
que tenham qualquer uma das deficiências contempladas.
Fases do projeto
O projeto foi realizado em fases,
iniciando pelas pesquisas em suportes midiáticos, livros e revistas
específicas, seguido de entrevistas com pessoas com alguma necessidade
e/ou membros de sua família, responsáveis por instituição de atendimento
a esse público; a terceira fase ocorreu no momento de divulgação e
apresentação de resultados.
As turmas dos primeiros anos do turno
vespertino foram responsáveis pelos temas: deficiência visual, surdez,
mobilidade reduzida. Já as turmas dos segundos anos do turno vespertino
tiveram a incumbência de estudar os temas: Autismo e Síndrome de Down.
Espera-se que com o Projeto, os
discentes das turmas envolvidas desenvolvam um olhar atento para pessoa
com deficiência e possam ser agentes do processo de inclusão de grupo a
todos os espaços sociais. Espera-se, ainda, que na vida acadêmica, os
estudantes possam ser membros ativos do Núcleo de Atendimento às Pessoas
com Necessidades Educacionais Específicas - NAPNE e que participem dos
projetos desenvolvidos no campus.
A culminância do Projeto reuniu alunos e comunidade. “Tratar de um tema de altíssima relevância com adolescentes
produz uma sensação de parte do dever cumprido. Ver como fizeram a
abertura do evento, entrevistaram os convidados especiais, receberam
seus convidados (responsáveis), apresentaram o trabalho, foi muito
gratificante. Espero que a semente tenha sido lançada”, disse o
coordenador do projeto, professor Antônio Ramiro de Mattos.
Para o aluno extensionista bolsista,
Lucas da Silva Campos, o projeto foi muito importante para sua vida
pessoal e acadêmica, “[...] me fazendo rever conceitos e pensar mais
nesse grupo de pessoas com necessidades especiais”.
A aluna Edwarda de Paula Soares Ojopi
destacou a aquisição de conhecimentos que o projeto proporcionou a ela.
“O esforço do professor Ramiro me incentivou a não desistir dos momentos
difíceis. O projeto foi uma inovação para os visitantes e para mim.
Espero colaborar futuramente neste projeto”, ressaltou.
Danielle Gabriele Barba Teixeira
comentou que o “Um olhar atento para pessoa com deficiência” teve grande
relevância para sua vida e formação acadêmica. “Pois eu consegui ter um
olhar diferente, uma vez que todos nós somos deficientes em algo,
também me tornou uma pessoa mais atenta e consciente com relação às
pessoas com deficiência”, falou.
Fonte: Assessoria
Fonte: Assessoria