Coluna Almanaque: O POETA, A FELICIDADE E SEUS CONTRATES

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
O poeta nunca fora apegado a bens de consumo. Portanto nunca precisou possuir coisas para atingir níveis de felicidade. Contudo, tinha consciência das convenções a respeito. Ter dinheiro, poder de comando sobre outras pessoas, sexo a vontade, automóveis, viagens, tudo isto faz parte do pacote daqueles que almejam alcançar a felicidade. O poeta era sabedor deste tratado. Assim como era sabedor que as atividades intelectuais regadas a amizades sinceras também são capazes de proporcionar prazeres muito maiores que uma simples trepada ou uma alta conta bancária, cujas satisfações limitam-se à recompensas animais e acúmulo de capitais.
Tem gente que procura a felicidade através da riqueza e da aquisição de bens de consumo. Também tem gente que procura a felicidade através da destruição de seus inimigos e se comprazem ao saberem que seus inimigos estão passando por má situação. Em sua errática passagem pela vida terrena, o poeta nunca precisou de muita coisa para alcançar seu êxtase de felicidade. Bastava-lhe uma mulher amada, dez “botellas” de cerveja, uma boa música e uma centena de livros.
À época, sua maneira de encarar a vida, além de não contar com a simpatia da maioria das pessoas, se constituía em perigo para a hipocrisia de plantão adepta de costumes mesquinhos. Certa ocasião estava quase amando uma mulher que parecia estar empolgada com sua maneira de viver. O problema é que o amor também precisa de dinheiro pra se alimentar e não apenas de chupadas íntimas, humores vaginais e espermas. Passada esta decepção, aqui e acolá ainda recebia convites de algumas coroas insatisfeitas com a atuação sexual de seus maridos. Sua ultima cartada neste metié foi com uma senhora que dizia lhe admirar muito e adorava fazer sexo com ele, mas não conseguia lhe amar de jeito nenhum.
Um pouco antes de embarcar para a cidade dos mortos, recebeu uma ligação de uma senhora carente e tiveram o seguinte diálogo:
- Bom dia Jornalista, meu nome é Vanessa, sou morena clara, 36 anos, cabelos pretos, lisos e esvoaçantes, do jeito que o senhor falou que gostava em uma de suas colunas.
Rebateu: - Meu amor, é o seguinte: eu quero saber é a cor dos teus mamilos, o tamanho dos teus seios, a medida de tuas coxas e da tua bunda, e também a cor dos teus pentelhos.
- Assim o senhor exagera. Fico com vergonha.
- Exagera uma porra. A senhora ta ligando pra quê? Só pra me namorar e tomar sorvete?
-Ta bom, vou dizer. Mas tô com tanta vergonha....
- Meu amorzinho, não tenha vergonha, a coisa é simples, você quer f#der comigo, não é mesmo?
- Sim, f#der. Eu quero que você me f#da assim como você fez com a esposa do juiz federal que você disse que comeu numa crônica. Estou toda molhada à tua espera aqui em casa. Vem chupar minha b#c#t# bem gostoso, vem....
Acabou indo à sua casa a noitinha. Ela lhe atendeu e disse: - Pois não! O que o senhor deseja? Respondeu: - eu desejo f#der-te meu amor. Eu desejo te f#der meu tesão de mulher!
Com direito a Itaipavas Premium e ao som de”Smooth Operator” da cantora Sade, passaram a noite trepando. Isto, por mais simplista que pareça, também é felicidade!
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