Agricultores das áreas de Reservas em Guajará-Mirim recebem mudas de castanha do Brasil

A solenidade de entrega contou com a presença dos agricultores de diversas localidades da zona rural do município.
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O Mamoré
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A solenidade de entrega contou com a presença dos agricultores de diversas localidades da zona rural do município
A solenidade de entrega de mudas de castanha do Brasil deu continuidade ao Projeto “Plante Castanha do Brasil”, iniciado no final do ano passado, onde no total serão entregue 15 mil mudas.

A entrega ocorreu na manhã desta quinta-feira, 28, no pátio do Escritório da Emater.  
O novo gerente do Escritório Regional de Gestão Ambiental/ERGA da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Sidny Frazão de Almeida, repassou as mudas 50 mudas que foram repassadas, após cadastro e orientação para o plantio. Os pequenos produtores das reservas extrativistas de Guajará-Mirim receberam as mudas das mãos do gerente e funcionários da Emater.
Até o próximo inverno amazônico mais 5 mil serão entregues na região, garantiu o gerente da ERGA, Frazão.

Castanha

Atualmente cotada a R$ 60 a lata, in natura, e a US$ 7,11 industrializada por exportadores bolivianos da região de Riberalta (Beni), a castanha abre grande perspectiva de negócios ainda nesta década, caso seja ampliado o plantio em Rondônia. Ela é consumida in natura ou usada na fabricação de óleo.
Castanha das comunidades indígenas do Guaporé são levadas para a Bolívia e Acre. Levantamento preliminar da organização ambiental Pacto das Águas revela que a produção representa 36% de toda a produção de terras indígenas e reservas extrativistas estudadas, calculada em 1.662,5 toneladas.
As vantagens da expansão do plantio de mudas de castanha: 1) seus frutos (ouriços) são usados como combustível, servem para confeccionar artesanato, e a amêndoa é rica em proteínas, lipídios e vitaminas; 2) o plantio pode recuperar passivo ambiental de imóveis rurais, entre os quais, áreas de reserva legal; 3) os preços são bons e há garantia de renda para produtor.

Benefícios
Também conhecida por castanha da Amazônia, castanha do Acre, castanha do Pará, noz boliviana, tocari ou tururi, a castanha do Brasil nasce em árvores com altura de 30 metros a 50m, com tronco de um ou dois m de diâmetro.
É nativa das Guianas, leste da Colômbia, leste do Peru e leste da Bolívia, e Venezuela. No Brasil, espalha-se pelo Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Mato Grosso e Rondônia. Seus frutos demoram  12 a 15 meses para amadurecer e caem, principalmente, em dezembro, podendo chegar até março.
Do resíduo da extração do óleo obtém-se a torta ou farelo, usado como misturas em farinhas ou rações. O leite da castanha possui grande valor na culinária regional. As amêndoas podem ser consumidas in natura. São ótimas para combater radicais livres e acidez.
Fonte: O MAMORÉ
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