Coluna Almanaque: FALTA DE ÉTICA

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Na sessão plenária de segunda-feira, o vereador Augustinho Figueiredo disse estar perplexo com o discurso de um de seus pares que entre outros tresvarios, atacou a todos os empregados da Casa de Leis Municipal em um programa de rádio na Internet tachando-os de ociosos que passavam o dia inteiro “coçando o saco”. Além de se indignar com os achincalhes de seu colega de parlamento, Augustinho disse estar solidário com todos os funcionários da Câmara vítimas das agressões verbais sofridas por parte do ilustre edil o qual preferiu omitir sua rubrica.
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O estatuto da Casa de Leis diz que todo vereador é inviolável por suas palavras e discursos na tribuna. Mas na contramão, este manual não autoriza tais rompantes de violência contra quem quer que seja. Há que se procurar sempre manter o decoro que exige o Regime Interno e o respeito para com a liturgia do cargo. Quando a desordem e o vacilo tornam-se escudo para aqueles que juraram defender a moralidade das coisas, os atropelos à conduta ética e a violação à moral pública também se instalam e acabam por se consagrar.
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Por que em vez de estar fazendo da Câmara Municipal uma corrente de divisão e confusão, tal vereador não procura trabalhar de forma cívica a favor da população buscando também se aperfeiçoar como ser humano e cidadão?
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Que tal então procurar daqui pra frente o emérito vereador enxergar as pessoas como seres humanos e respeitar a todos sem distinção? Pelo que se comenta nas rodas de conversas, parece que o senhor carrega seu mandato de forma errônea, o que tem levado a infringir princípios básicos de conduta cidadã e de respeito para com a pessoa humana. Portanto, reveja sua conduta, seus valores e sua maneira de enxergar o mundo e as pessoas.
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É de se lamentar a ausência de projetos políticos por parte do Poder Executivo de Guajará-Mirim para resolver a médio prazo os principais problemas que afligem a todos os cidadãos. Sem estudo algum da situação, não pode haver atuação gerencial. Hoje os problemas de infra-estrutura atingem tanto os bairros mais carentes como setores dos espaços mais nobres da cidade. Toda a cidade parece estar em ruínas ou recém saída de um bombardeio de guerra. 
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Se houvesse boa vontade política, aliada a ações objetivas, os lugares públicos, hoje precários, iriam se transformar num cenário mais agradável. O povo se contenta com pouca coisa. Nada de obras vultosas. O povo quer limpeza nas ruas e nas praças para poderem passear com suas famílias ou encontrar os amigos. 
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Estão de parabéns os membros da Associação Amigos do Museu Municipal que visando dar novos ares para a Praça Mario Correa -que achava-se quase que ao completo abandono -fizeram uma corrente positiva, arregaçaram as mangas e puseram as mãos na massa. Já que a prefeitura nada faz, estes cidadãos fizeram. Deveriam servir de exemplos para as empresas que faturam através dos incentivos da Zona Livre e também para aquelas que apostaram no prefeito de plantão, a colocar também a mão na massa e agregar novos valores aos espaços públicos no intuito de liquidar de vez com a falta de eficiência do arremedo de administração municipal com esta nova cultura e vontade social. 
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Por hoje é só. Um ótimo feriadão para todos!
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