Tenho notado em alguns sites da cidade redações de pretensos cunhos jornalísticos escritos sabe-se lá por quem, que mais parecem composições infantis. Afora o fato de estarem tratando a linguagem pátria a pontapés, também atropelam o padrão, a estética e a convenção da escrita jornalística. Desde a manchete, passando pelo texto corrido, chegando até o remate final. Escrever não é difícil. Mas também não é fácil. Requer tempo, disposição, paciência, domínio básico do português, traquejo com as palavras, know-how sobre o assunto a ser tratado. Portanto, escrever dá trabalho. E escrever bem, mais ainda. Não é como estar presente à uma reunião qualquer e rabiscar o que foi falado. Escrever matérias não é como fazer atas de reunião. Escrever como jornalista exige copidesque, adaptação. Além da correção gramatical e clareza sobre os fatos narrados.
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Aos pseudos-jornalistas, um lembrete: que procurem se inteirar das noções objetivas que poderão lhes ajudar na prática da redação de modo a melhorar seus textos com estilo e elegância. Quando a matéria é bem apurada, acaba passando a impressão de que se escreve sozinha. Já os vícios de um texto medíocre resultam dos esforços frustrados para tapar buracos de uma apuração malfeita. Qualidade na informação é ponto de excelência para quem trata a notícia com zelo e capricho. Portanto, leiam muito. Afinal, só escreve bem quem lê muito bem e acima de tudo escolhe muito bem sua leitura.
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Há sete anos a frente da Associação Ser Mulher, entidade sem fins lucrativos que procura promover ações sociais e humanas para todos os extratos da população, a professora Lucila Socorro envolve-se de tal maneira com seu trabalho como se fosse uma obsessão. A instituição pela qual responde atende a todos os associados a preços módicos, desenvolve trabalhos sérios e oferece exames de assistência médica como ortopedia, cardiologia, oftalmologia e neurologia, programas educacionais, de nutrição, além de cursos para carreira profissional e oficinas de cidadania. Sensível aos problemas de todos os tecidos sociais, Lucila encara com muita fé e coragem os desafios postos na arena e está fazendo sua parte. Numa cidade onde a maioria das pessoas só se preocupa com o cada um por si, esta senhora contribui e muito para o pleno direito à cidadania das pessoas mais carentes com suas ações efetivas de resgate social.
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O presidente da Câmara Municipal, advogado Sérgio Bouez, recebeu esta semana a visita do promotor de Justiça, Heider Mendonça. Falaram de modo informal e amigável sobre os deveres e atribuições dos poderes. Tanto o representante do Ministério Público como o presidente da Casa de Leis acreditam que uma maior sintonia e interação entre as instituições resultam em vantagens para todos. Na ocasião, os agentes públicos buscaram ajustes e formas de colaborar ações conjuntas a favor da cidade e de seus cidadãos.
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Após ter tomado ciência da CPI que ameaça apeá-lo do Palácio Pérola, o prefeito Cícero Alves retaliou sacando do aparato funcional da prefeitura alguns cargos em comissão que, segundo informes, estariam atrelados à balcões de negócios entre o burgomestre e vereadores que fizeram a delação que resultou no processo de suspensão dos atos do Executivo. Então existiam conchavos? O discurso não era outro na campanha? Falava-se em ética e honradez, nada tendo a ver com “gentleman agreement” e toma-la-da-cá.