Coluna Almanaque: GOLPE DE ESTADO

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Já dá para perceber no ar que estamos sob ameaça de um golpe militar. Em menos de seis meses movimentos sociais se organizam e protestos pipocam nas ruas contra ou a favor do status-quo. Faz parte do jogo da democracia. O problema é quando alguns radicais de extrema direita vão ao cúmulo de pedirem o retorno das forças armadas ao comando da nação fazendo pregações de ações absurdas como liquidar com o Congresso e até com os órgãos da Justiça.
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Querer o retorno dos milicos ao comando do País, desejar um governo autocrático para vomitar regras e a obediência medíocre é sinal de atraso cavernal. É querer voltar ao tempo em que não se podia sequer papear com amigos numa calçada que já mandavam circular, em que apenas carreiristas do Banco do Brasil e funcionários públicos submissos tinham perspectivas de um futuro brilhante, em que havia um capitão em cada esquina e até nas prefeituras para vigiar a vida dos outros. Querer este retorno é assumir a própria burrice de um país sem controle e sem saídas viáveis, e que por causa deste acaso prefere que descambe para um Estado de opressão sob domínio de fascistas e ignorantes que desejam isolar os homens, suas idéias, práticas e propostas para um país mais justo, por considerá-los um perigo para seus projetos doentios.
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Não vai ser o PT, o PSDB, o MDB ou o PSL quem vai resolver o problema do Brasil. Quem vai resolver o problema do país é o povo. Isto quando este povo aprender a votar. E uma coisa: não se vota mais em partido nos dias de hoje. Os partidos deixaram-se contagiar por leprosos morais. Portanto é preciso ter cuidado. Votar com a consciência. Votar em pessoas que tem passado limpo, que não compram votos e nem fazem promessas de porta de boteco. Enquanto este povo não aprender a votar teremos um país com mais de trinta partidos, mas que se concentram num apenas para tapear e enganar o povo já cansado de tanta miséria. 
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Mudam-se as merdas, mas as moscas são as mesmas. Enquanto tivermos estes escrotos nas amarras do poder, os banqueiros ficarão mais ricos, os impostos serão cada vez mais altos, a gasolina mais batizada e mais cara, as tarifas telefônicas as mais absurdas, a internet de pior qualidade, a TV por assinatura a preços proibitivos, a água de péssima qualidade a preço de água mineral, uma saúde cada vez mais doente, energia elétrica a preço de garimpo e sujeita a toda hora a variação de tensões e apagões, alto preço nos pedágios por estradas que estão matando e 20 por cento sobre o salário por 35 anos para se aposentar com menos de 50 por cento do que ganha. 
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Uma cidade para funcionar realmente tem que ter a participação dos grupos sociais nas decisões referentes à ela, uma vez que a população é a gestora das finanças, sendo o prefeito apenas um empregado autorizado a executar as decisões coletivas. Isso não ocorre em Guajará-Mirim. Primeiro porque não há vontade política para tornar a cidade melhor. E segundo porque a sensação que todos nós temos é que este arremedo de governo não tem plano de trabalho nenhum e sim ações pontuais sem conexão alguma com as reais precisões e demandas da cidade.
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