Doutores sem Fronteiras realizam mais de 2 mil atendimentos gratuitos em comunidades do Vale Guaporé

Nesta quinta e sexta, os voluntários atenderam na comunidade de Sotério e, no sábado (6), em Barranquilla.
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O Mamoré
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Completando o oitavo dia de atendimento no Vale do Guaporé a bordo do barco hospital Walter Bártolo, os voluntários do Doutores sem Fronteiras já realizaram mais de 2 mil atendimentos médicos e odontológicos nas comunidades de Dolinda, Surpresa, Sagarana, Baía das Onças e Ricardo Franco. No próximo dia 7, os voluntários retornam a Porto Velho e seguem para a segunda etapa dos atendimentos.

De acordo com Caio Machado, dentista e presidente da ONG, os mais de 2 mil atendimentos totalizam, até o momento, um custo de R$ 1.616.500,00, levando em consideração os equipamentos utilizados e valor dos procedimentos. Lembrando que todos os serviços são realizados de forma gratuita às comunidades, contando com o apoio de diversos parceiros, entre eles o Governo de Rondônia, com o barco hospital e alimentação dos voluntários.


Entre os procedimentos odontológicos especializados realizados estão próteses, tratamento de canal, restauração, distribuição de kits de higiene bucal e ações de prevenção. Na área médica, são realizadas consultas oftalmológicas e doação de óculos, atendimentos ginecológicos e de obstetrícia, saúde da família, pequenos procedimentos, exames laboratoriais, ultrassom, entre outros


Nesta quinta e sexta, os voluntários atenderam na comunidade de Sotério e, no sábado (6), em Barranquilla. O retorno para Guajará-Mirim será no dia 7 e, em seguida, equipe segue para a capital, onde profissionais que atuarão na segunda etapa já começam a chegar.

No dia 9, 48 voluntários seguem para a segunda etapa nas terras indígenas Sete de Setembro, Igarapé de Lourdes, Povos Arara e Uru-eu-wau-wau, com mais 15 dias de atuação, encerrando no dia 23 de julho.

A ONG
Criada em 2014, o Doutores Sem Fronteiras leva atendimento odontológico especializados e atendimento médico básico a comunidades indígenas e ribeirinhas da Amazônia brasileira, em sua maioria localizadas em regiões de difícil acesso, onde o atendimento público de saúde muitas vezes não chega.

Todo o trabalho é realizado de forma voluntária e sem interferir na cultura, religião e características sociais das comunidades atendidas.

DSF é a primeira ONG do mundo a realizar atendimentos odontológicos desse nível in loco, reabilitando de forma definitiva os pacientes atendidos, com tratamentos que, na rede particular, podem chegar ao custo de R$ 20 mil cada.


Somente no ano passado, foram mais de 13 mil procedimentos realizados em 11 localidades atendidas.
Fonte: Assessoria
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