Obras artísticas do Campus Guajará-Mirim são visitadas por alunos da rede estadual

As obras, em sua maioria releituras de telas de diversos movimentos artísticos mundiais, foram produzidas por estudantes do campus na disciplina de Artes.
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O Mamoré
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O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), CampusGuajará-Mirim, recebeu a visita de estudantes do 6º ano da Escola Estadual Rocha Leal, no final do mês de junho. Acompanhados pelo professor de Artes, Carlos Bosquê, os discentes da rede estadual puderam ver as mais de 100 obras espalhadas por todo o campus, transitando por períodos da História da Arte, além de conhecer a infraestrutura da unidade.

Durante mais de três horas, os alunos puderam ver as obras e receber informações sobre o processo de produção e contextualização histórica

As obras, em sua maioria releituras de telas de diversos movimentos artísticos mundiais, foram produzidas por estudantes do campus na disciplina de Artes. “Elas possibilitam constantemente ver alunos apresentando sua escola com orgulho, muitas vezes explicando aos pais, visitantes e amigos suas manifestações, conhecimentos sobre os estilos e sobre o que o outro pensa e o que eles pensam na interpretação e sensação das obras”, explica o Professor Carlos Bosquê, responsável pela produção de alguns dos painéis espalhados pela unidade.   
As atividades de visitação foram acompanhadas pela professora de Artes e Língua Portuguesa, Creuza Félix, que destacou que o intercâmbio entre as instituições é de uma riqueza exemplar, porque há uma troca de experiências e vivências de ambas as instituições. “O impacto nos estudantes é uma lição de vida, que ficará em suas boas lembranças. E lembrando que o aprendizado é mais e melhor quando há emoção envolvida. Meus alunos estão com uma sensibilidade notável e um olhar diferenciado para as artes. E acharam o IFRO incrível”, relata a docente.  
Durante mais de três horas, os alunos puderam ver as obras e receber informações sobre o processo de produção e contextualização histórica. Além disso, fizeram várias perguntas, se posicionaram quanto aos assuntos levantados a partir das obras e registraram a visita e os painéis para mostrar o campus aos amigos e familiares. “A interação possibilita diálogos, reflexões e posicionamentos críticos entre os jovens ao dividirem opiniões, pois o papel da arte se torna importante quando existem leituras de mundos”, diz Bosquê.
Creuza explica que ao retornarem para a escola, os alunos não paravam de falar sobre a experiência. “[...] solicitei que meus alunos desenhassem o que lhes chamou a atenção e também produzissem um texto, com o título ‘Visita ao IFRO’. E, meus alunos, corresponderam com alegria, demonstrando em desenhos e palavras o que vivenciaram, no IFRO, pois estou trabalhando Linguagem verbal e Linguagem não verbal. E desenho, também. E a palavra chave deles na produção de texto, foi: "Felicidade’. Fiquei maravilhada com os resultados”, narra animada a professora.
A proposta, segundo Bosquê, é que o Campus Guajará-mirim receba outras visitas de estudantes e da comunidade escolar. “Para mostrar a escola como espaço de referência potencializadora de hábito e costume na vida, melhorando o olhar sobre a arte, que é vista de forma menos superficial, e mais importante, a arte como produção da sensibilidade”, destaca.
Escola-galeria
O Professor Carlos Bosquê explica que pensou o campus como uma galeria de obras artísticas com a finalidade de tornar a instituição mais humanizada, acessível aos visitantes que gostam de arte, permitindo o local servir de Expedição Artística a novos observadores, pesquisadores e apreciadores, transmitindo conhecimento e provocando experiências. “Uma galeria na instituição é como constelações de alunos e artistas que brilham nos seus diferenciais, possibilitando identificar universos. A arte proporciona encantamento e interesses”, define o docente.
 O docente ressalta que ter esse espaço de criação no campus fomenta o desenvolvimento de artistas locais. “Temos alunos artistas com desenhos fantásticos e é muito importante ter esse espaço intercultural de expressão terapêutica em meio ao grande número de disciplinas, o que, de certa forma, acaba por reduzir a sobrecarga natural, valorizando falas e conhecimentos na aprendizagem, em que são produzidas obras originais, releituras críticas ou temáticas”, comenta. 
Fonte: Assessoria IFRO.
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