Contra nova disputa de Evo à presidência, bolivianos fecham fronteira com Guajará-Mirim

Desde à 00h, os portos que ligam os dois países foi interditada por integrantes do Comitê Cívico Seccional de Guayaramerin, em apoio aos Comitês Cívicos da Bolívia, que são contra a reeleição do presidente Evo Morales.
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O Mamoré
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Os portos em Guajará-Mirim e Guayramerin permeneceram fechados nesta quarta-feira
A fronteira entre Guajará-Mirim e a cidade boliviana de Guayaramerin, amanheceu fechada nesta quarta-feira, 21. Desde à 00h, os portos que ligam os dois países foi interditada  por integrantes do Comitê Cívico Seccional de Guayaramerin, em apoio aos Comitês Cívicos da Bolívia, que são contra a reeleição do presidente Evo Morales.
A representação do Comitê Cívico de Guayaramerin, informaram que o paro cívico é departamental, no Beni, e por 24h.
“Estamos realizando esse paro cívico, contra o presidente Evo Morales concorrer mais uma vez nas eleições que acontecem este ano. Aqui na fronteira ganhamos apoio de inúmeros setores. Eles não estão respeitando o voto de mais de 2 milhões de bolivianos que decidiram pela não candidatura de Evo no pleito deste ano ”, destacou os membros.
Na Bolívia, em fevereiro de 2016, a população rejeitou a possibilidade de reeleição indefinida durante um plebiscito, sendo que 51% dos que participaram da consulta popular rejeitaram alterar a Constituição boliviana, que estabelece limite de dois mandatos consecutivos para presidente, vice-presidente, governador e prefeito. Foram mais de 2,5 milhões de votos a favor da rejeição.
Porém, mesmo diante da decisão popular, em 2017, a Justiça da Bolívia decidiu acabar com o número mínimo de mandatos consecutivos no país, favorecendo mais um mandato do presidente Evo Morales, o que acabou causando revolta aos que são contrários ao presidente e até mesmo de alguns favoráveis, já que uma nova candidatura do atual representante boliviano fere a Constituição, conforme os manifestantes.

Mais uma vez Evo na disputa
Evo Morales vai em busca do seu quarto mandato e poderá se manter no poder do país vizinho por 19 anos. As eleições presidenciais no país andino acontecem em outubro deste ano.
Fonte: O MAMORÉ

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