Coluna Almanaque: ESTADO DE EXCEÇÃO

Por Fábio Marques
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O Mamoré
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Por Fábio Marques
Algumas pessoas que residem na zona rural e nas áreas de reserva de Guajará-Mirim buscaram este escriba no início da semana para reclamar da forma grotesca e descabida com que têm sido tratadas por um servidor do Instituto Chico Mendes (ICMbio). De acordo com os reclames, este agente público estaria se sobrepondo às leis acobertado pelo cargo que ocupa na instituição ambiental e faltando com a boa educação e polidez no trato pessoal, chegando até a humilhar e denegrir de forma acintosa a dignidade das pessoas que trabalham no cultivo de suas terras ou habitam e protegem as florestas e suas riquezas.
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Ainda pelo teor dos relatos, tal servidor já estaria passando dos limites da extrapolação ao constranger, perseguir e instalar o caos, o medo e o terror junto às pessoas de bem e de passado insuspeito. É salutar que se registre que as pessoas que residem nestas áreas são em sua maioria pobres e humildes que sobrevivem de seus minifúndios agrícolas e que procuram tirar da terra a base de sustento para suas famílias. Estas pessoas se dizem vítimas dos abusos morais e da truculência por parte de um cidadão que parece se utilizar do cargo funcional para por em prática seus mais sádicos instintos. Estes pobres e humildes colonos estão indignados com tais atitudes e pedindo medidas cabíveis contra aquilo que, pelo parecer de seus reclames, atentam moralmente contra a honra de suas famílias.
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Se os casos aqui expostos condizem com a verdade dos fatos, estas torpes agressões que vem sofrendo estes pequenos donos de chácaras e fazendas deveria ser objeto de investigação pelos órgãos que tem a obrigação de preservar pelos direitos do homem e do cidadão. Tais pessoas denunciam ainda que o insigne servidor também estaria forçando o retiro delas destes locais com o intuito de assentar gente alheia, fazendo valer assim o antigo axioma do “Para os amigos os favores da lei e para os inimigos os rigores da lei”. Em suma, estão vivendo em constante clima de tortura psicológica e passando por momentos dantescos de desonra e violência moral.
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O titular desta Coluna não está tomando partido de quem quer que seja. Apenas relata as denúncias que recebeu. Se há fatos ilegais na ocupação das terras citadas ou crimes ambientais que atentem contra o Estado, é outro problema. Ninguém aqui está dizendo que não se deva combater crimes de qualquer espécie. Mas o ponto principal para melhorar o combate a qualquer fato irregular, uma vez que exista dentro do conceito da Lei, seria revisar todo o modus operandi. A atuação dos órgãos ambientais precisa ser eficiente sim, mas acima de tudo humana no trato pessoal e no traquejo com o bom senso no exercer de suas funções.
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Não obstante aos fatos narrados, a Coluna defende o amor pela terra destas pessoas, sejam donos de chácaras ou guardiões da floresta, seus modos de vida, potenciais de criação e desejo de produzir.
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Nesta segunda-feira aconteceu o abraço caloroso entre o presidente da Câmara, advogado Sérgio Bouez e o médico Venceslau Ruiz, selando a argamassa que poderá dar o xeque-mate na corrida eletiva rumo ao Palácio Pérola em 2020. O encontro ocorreu na Casa de Leis e toda a conversa foi calcada na ciência do positivo num futuro próximo.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.
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