Os servidores públicos municipais da área da saúde, em
paralisação há dois dias, quarta-feira, 11 e quinta-feira, 12, utilizaram um
caixão representando o enterro do novo secretário de saúde para realizar um protesto, na manhã desta quinta-feira, em frente ao prédio da
Câmara de Vereadores de Guajará-Mirim/RO. Os servidores participaram durante a
manhã de reunião com os vereadores.
Representantes do Sinsag, Ademar e Tobias durante manifesto |
A paralisação acatada por unanimidade, resolveu cruzar os
braços nesta quarta-feira, 11, onde 30% dos Postos de Saúdes estão funcionando
e apenas os casos de emergência
O Sinsag (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de
Guajará-Mirim) estão a frente da paralisação, no primeiro dia um grupo de servidores
da saúde esteve reunido na Secretaria Municipal de Fazenda, onde com a
secretária da Semfaz, Aleide Fernandes, procuraram informações quanto ao
pagamento referente ao mês de agosto/2019, que ainda não saiu. Via telefone, os
profissionais e a secretária conversaram no viva voz com o secretária de saúde,
Douglas Dagoberto, que estava ausente do município. De acordo com o presidente do Sinsag, Francisco Tobias, os
servidores saíram do prédio da Prefeitura sem nenhuma resposta. Seguiram para o
prédio da Promotoria de Justiça em Guajará-Mirim, para denunciar o atraso nos pagamentos todos os meses e solicitar apoio daquela instituição.
Na manhã desta quinta-feira, 12, os profissionais com um
caixão, simbolizando o descontentamento da classe, em frente ao prédio da
Câmara de Vereadores manifestaram a intenção de iniciar greve sem data para
terminar. Em reunião que durou mais de duas horas, os servidores reivindicaram dos
vereadores apoio para a criação de um Projeto de Lei que determine o Poder Executivo
a pagar até o 5º dia útil do mês o pagamento dos servidores da saúde, já que os
profissionais estão recebendo depois do dia 10 e neste mês sem previsão ainda para receberem seus proventos. Também solicitaram que os edis
cobrassem do prefeito Cícero Alves Noronha Filho reposição e atualização
salarial para os servidores, alegando que há mais de 13 anos não ocorre
aumento. E finalizando, os servidores pediram “cabeça” do novo secretário de
saúde, alegam que estão sendo perseguidos.
Uma comissão composta por vereadores e encabeçada pelo
presidente da Câmara, Sérgio Bouez, seguiu até o prédio da Prefeitura, acompanhado
por alguns servidores e sindicalistas, para uma ampla conversação com o
prefeito Noronha.
Após todas as tentativas, no final do dia os sindicalistas e
profissionais em reunião fechada, estarão decidindo se a greve inicia ou
continuam com a paralisação.
Fonte: O MAMORÉ