Um grupo de estudantes do Curso Técnico em Biotecnologia,
Integrado ao Ensino Médio, do IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Rondônia), Campus Guajará-Mirim, estão desenvolvendo ações de
prevenção e sensibilização sobre violência doméstica.
Estudantes de Biotecnologia desenvolvem ações de prevenção à violência doméstica |
O trabalho contribui para demonstrar a formação pessoal e
social estimulada pela instituição. Segundo a estudante Cássia Camelo
Rodrigues, a expectativa é de contribuir para formação de multiplicadores entre
os jovens, e no futuro diminuir os casos de violência contra a mulher, pois “na
atualidade a mulher tem o seu lugar, sua independência e pode fazer o que
quiser”. Para Hérbert dos Santos Aricapu um dos objetivos do projeto é a quebra
do padrão social em relação à mulher. “Mulher pode fazer o que quiser: ser
policial, bombeira, advogada. E queremos quebrar este padrão e mostrar que
mulher não merece apanhar, nem ficar somente em casa fazendo comida para o
homem e para os filhos, a gente tem que quebrar esses padrões que a sociedade
fez”, afirma o estudante e colaborador do projeto.
Conforme a Professora Maria das Graças Freitas de Almeida,
este projeto tem a finalidade de analisar e debater com os alunos dos cursos
integrados os direitos legais e sociais referentes às mulheres vítimas da
violência doméstica, além disso, trocar informações entre os discentes através
de relatos dos mesmos sobre este tema tão delicado.
Danielle Gabriele Barba Teixeira explica que entrou para o
projeto “porque eu vejo que hoje em dia a violência doméstica é algo que anda
muito forte e eu acho que isso é muito triste. Por eu ser adolescente tenho
esta visão de todo este assunto. Estamos em pleno século XXI e ainda se tem
esta visão de que a mulher nasceu para ficar em casa, na verdade a mulher está
dominando o mundo e muitas pessoas não veem isso. É muito triste termos de
fazer um projeto para conscientizarmos as pessoas sobre a violência doméstica,
quando já está muito claro que a mulher é independente e pode fazer qualquer
coisa por ser livre”.
Já Raiciele Patrícia Araújo Furtado diz ser uma satisfação
somar com a equipe do projeto, com a finalidade de ajudar as mulheres de
Guajará-Mirim. “Poder mostrar para a sociedade que as mulheres sempre precisam
ter o respeito, principalmente dos homens, pois assim como eles vieram de uma
criação e a base dessa criação veio da mãe, eles precisam valorizar estas
mulheres e saber criar bem os seus filhos também”. Os demais idealizadores do
projeto são Amanda Cristina Massai Ribeiro e Vanessa da Silva Ferreira.