Estudantes de Biotecnologia desenvolvem ações de prevenção à violência doméstica

O trabalho contribui para demonstrar a formação pessoal e social estimulada pela instituição.
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O Mamoré
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Um grupo de estudantes do Curso Técnico em Biotecnologia, Integrado ao Ensino Médio, do IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia), Campus Guajará-Mirim, estão desenvolvendo ações de prevenção e sensibilização sobre violência doméstica.

Estudantes de Biotecnologia desenvolvem ações de prevenção à violência doméstica

 O projeto iniciou em agosto e segue até outubro. São seis alunos de Biotecnologia que trabalham com o público dos Cursos Técnicos em Informática, Manutenção e Suporte em Informática e Biotecnologia. A atividade conta com apresentação aos demais estudantes do “Ciclo da Violência Doméstica”, também há produção e exposição de cartazes informativos que tratam da temática “Violência Doméstica”. Esta ação faz parte do Projeto “Quem ama não bate”. O projeto na segunda etapa será estendido a estudantes do oitavo ano ao Ensino Médio de escolas públicas estaduais.

O trabalho contribui para demonstrar a formação pessoal e social estimulada pela instituição. Segundo a estudante Cássia Camelo Rodrigues, a expectativa é de contribuir para formação de multiplicadores entre os jovens, e no futuro diminuir os casos de violência contra a mulher, pois “na atualidade a mulher tem o seu lugar, sua independência e pode fazer o que quiser”. Para Hérbert dos Santos Aricapu um dos objetivos do projeto é a quebra do padrão social em relação à mulher. “Mulher pode fazer o que quiser: ser policial, bombeira, advogada. E queremos quebrar este padrão e mostrar que mulher não merece apanhar, nem ficar somente em casa fazendo comida para o homem e para os filhos, a gente tem que quebrar esses padrões que a sociedade fez”, afirma o estudante e colaborador do projeto.

Conforme a Professora Maria das Graças Freitas de Almeida, este projeto tem a finalidade de analisar e debater com os alunos dos cursos integrados os direitos legais e sociais referentes às mulheres vítimas da violência doméstica, além disso, trocar informações entre os discentes através de relatos dos mesmos sobre este tema tão delicado.

Danielle Gabriele Barba Teixeira explica que entrou para o projeto “porque eu vejo que hoje em dia a violência doméstica é algo que anda muito forte e eu acho que isso é muito triste. Por eu ser adolescente tenho esta visão de todo este assunto. Estamos em pleno século XXI e ainda se tem esta visão de que a mulher nasceu para ficar em casa, na verdade a mulher está dominando o mundo e muitas pessoas não veem isso. É muito triste termos de fazer um projeto para conscientizarmos as pessoas sobre a violência doméstica, quando já está muito claro que a mulher é independente e pode fazer qualquer coisa por ser livre”.

Já Raiciele Patrícia Araújo Furtado diz ser uma satisfação somar com a equipe do projeto, com a finalidade de ajudar as mulheres de Guajará-Mirim. “Poder mostrar para a sociedade que as mulheres sempre precisam ter o respeito, principalmente dos homens, pois assim como eles vieram de uma criação e a base dessa criação veio da mãe, eles precisam valorizar estas mulheres e saber criar bem os seus filhos também”. Os demais idealizadores do projeto são Amanda Cristina Massai Ribeiro e Vanessa da Silva Ferreira.

 Fonte: Assessoria
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