PF desarticula organização criminosa de tráfico internacional de drogas

Os mandados de prisão e busca foram expedidos para cumprimento nas cidades de Porto Velho/RO, Guajará-Mirim/RO, Caucáia/CE e Ananindeua/PA.
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O Mamoré
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Drogas foram apreendidas pela PF, dando prosseguimento as investigações

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19/5) a denominada OPERAÇÃO ALIAS, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas.

Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão, todos exarados pela 3ª Vara Federal da Seção Judiciária em Rondônia. Os mandados de prisão e busca foram expedidos para cumprimento nas cidades de Porto Velho/RO, Guajará-Mirim/RO, Caucáia/CE e Ananindeua/PA. Um dos investigados encontra-se foragido no Peru.

As investigações foram iniciadas em outubro de 2017 com a finalidade de identificar a participação dos integrantes da organização criminosa sediada na região de Guajará-Mirim/RO, com cadeia de comando devidamente dividida e estruturada, voltada a prática do tráfico de drogas oriundas da Bolívia / Peru e remessa a outros Estados da Federação.

Durante as investigações da Operação Alias, constatou-se que os integrantes do grupo criminoso atuavam recebendo drogas de fornecedores bolivianos e peruanos e transportavam o entorpecente para os centros consumidores, escondido em caminhões e automóveis.

Diante dos fatos apurados, foi possível frustrar quatro remessas de cloridrato de cocaína da ORCRIM, totalizando cerca de 150 kg de substâncias ilícitas apreendidas, em flagrantes realizados em Vilhena/RO (100 kg), Santa Maria do Pará/PA (10 kg) e duas apreensões na capital Porto Velho/RO (6 kg e 30 kg).

Os presos, após serem ouvidos nas sedes da Polícia Federal, serão encaminhados para presídios estaduais e responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.

O nome da Operação faz referência a palavra inglesa “ALIAS”, relativa a “pseudônimo”, em razão da falsidade ideológica praticada por vários dos alvos, inclusive o principal líder teria utilizado vários documentos falsos para despistar a atuação policial.
Fonte: PF/RO




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