Por Fábio Marques
Meus caros senhores. Apresentei na última quarta-feira à
assessoria deste estamento burocrático uma relação constante de matérias e
artigos que tiveram a rubrica deste jornalista, algumas previstas no contrato
que mantenho com esta associação para divulgar o trabalho e empenho de seus
societários na batalha por melhorias para a cidade, e outras que fiz sem
maiores interesses ou pretensões, que não a de ajudar, levantar o moral e a
importância da associação e de seus associados, mas que nunca recebi nem um
centavo para tal mister.
O motivo desta missiva é que até algumas semanas atrás,
achava que meus serviços estavam de acordo com as expectativas de toda a equipe
composta pela ora vigente Associação Comercial de Guajará-Mirim. Ledo engano.
Por exatas duas vezes fui chamado à atenção pelo Senhor Cícero Alves, pessoa
com potencial de voz atuante na instituição, acerca de supostos atos falhos em
minhas matérias, inclusive chegando a censurar a conduta deste escriba e suas
epístolas.
Tais atitudes levadas a cabo por quem se proclama candidato
à cargo político, constrangeu minha pessoa em seu âmago mais íntimo, na alma
humana, no espírito de homem que não se acovarda diante de nada. Por não
possuir mais idade nem culhões para ser chamado à atenção nem agüentar
enchessão de saco de quem quer que seja e consciente de que se meus préstimos
não estão a contento com as exigências ditadas pela “Eminência” da Casa, de bom
patamar se faz necessário que ocorra um acordo amigável, sem rancores nem
prejuízos para ambas as partes: que se cancele o contrato ora em evidência ou
que se renegocie a fórmula desta prestação de serviços em todos os seus
critérios, cláusulas e valores.
Prefiro mil vezes passar necessidades que perder a dignidade
humana. No meu entender um bom patrão é aquele que trata seus subordinados com
respeito aos direitos éticos e humanos e não aquele que procura humilhar pelo
fato de estar pagando. Em Guajará-Mirim acontece ainda muito disso. Acho que
enquanto fulano ou sicrano insistir em administrar da maneira que administra,
jamais poderá se iludir com imaginações de simpatias por parte de seus
subalternos, que na verdade em seus íntimos, poderão até alimentar ódios e
desprezos pelos senhores do engenho, ainda que se amarelem em sorrisos diante
do regime imposto pelas suas normativas.
Ser assalariado de alguém não significa jamais que qualquer
pessoa deva perder o critério próprio ou o senso de justiça. Ainda assim
acredito que embora eqüidistante dos parâmetros de idéias da liderança da
associação, cujas engrenagens parecem nunca estarem em sincronia com as utopias
deste escriba, a amizade é a mesma, tanto é que continuo aberto ao diálogo,
desde que a partir deste momento, acompanhado de dinheiro, cheque especial ou
vale-refeição. Como todos sabem, minha situação não é das melhores.
No mais, meus sinceros desejos para que todos prosperem e
que Guajará, independente de suas cruzadas movidas pelas picuinhas internas, um
dia sobreviva a este Inferno astral.
*Das seleções das melhores crônicas do autor.
* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.
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