Hospital de Campanha tem funcionado para atender apenas pacientes com a Covid-19 |
A filha de 41 anos, buscou a 1ª Delegacia de Polícia
Civil do município para denunciar o caso. Segundo a filha, sua mãe de 72 anos
contraiu o coronavírus, no domingo, 05, a idosa se sentiu mal e foi levada para
o Hospital Regional Perpétuo Socorro, onde recebeu atendimento e foi internada.
Na quarta-feira, 08, a médica plantonista informou aos familiares que a idosa
seria alojada na “sala vermelha”, pois não estava respondendo ao tratamento. A
filha alega que a mãe não foi encaminhada para a tal sala.
Na manhã de sexta-feira, 10, a idosa passou mal e foi
entubada pela equipe de profissionais da saúde, e seria encaminhada para Porto
Velho. No entanto, passou horas e a idosa não foi transportada por falta de
ambulância no Hospital do município. A filha procurou o secretário municipal de
Saúde, Douglas Dagoberto Paula, para que tomasse providências, mas nada fora feito. A
filha procurou o Subgrupamento do Corpo de Bombeiros informando a situação e
solicitando a ambulância para transportar sua mãe, mas foi informada que era
necessário autorização do secretário para arcar com as despesas, e novamente a filha da idosa procurou o secretário e nada foi feito. Passado o dia e várias
tentativas de conseguir uma ambulância para salvar a vida da sua mãe que
necessitava de uma UTI, às 19h de sexta-feira, 10, a idosa não resistiu e veio
a óbito.
Versão da SEMSAU
A reportagem do jornal e site O MAMORÉ entrou em contato com
o secretário da SEMSAU, Douglas Dagoberto, que respondeu por meio de um Nota de
Esclarecimento os fatos.
Veja na íntegra a Nota:
Nota de Esclarecimento 01/2020
A Secretaria Municipal de Saúde de Guajará-Mirim vem a público através desta Nota comunicar que:
Segundo informações colhidas, a paciente permaneceu internada em tratamento desde o dia 07 de julho, porém, não resistiu e veio a óbito nesta sexta-feira (10) as 19:35 horas. Além do risco relacionado aos seus 72 anos de idade, a mesma apresentava outros fatores de risco como diabetes tipo 2 descompensada e doença pulmonar obstrutiva crônica.
A paciente deu entrada na sala de UCI – Unidade de Cuidados Intermediários às 08 horas e foi intubada as 09 horas, que de imediato foi tentada a regulação junto Central de Regulação de Urgência e Emergência de Rondônia (CRUE-RO), na busca de uma vaga de UTI na capital, que só foi confirmada, esta vaga, as 16:42 horas.
Às 17:13 horas fomos comunicados do fato pela Plantonista do Ministério Público, que recebeu uma reclamatória dos familiares instruídos pelo médico de plantão, que não haveria ambulância para levar a paciente.
Na busca dos fatos concluímos que apesar de termos em funcionamento 4 ambulâncias grandes, duas estavam em revisão, uma em viagem e uma tinha ido para oficina por acidente precisando de reparos. Temos ainda mais duas ambulâncias pequenas, apostas para socorrer qualquer emergência. Uma que fica no hospital regional Perpetuo Socorro e outra que fica na vigilância epidemiológica, que faz os resgates em domicílio.
Na hora em que fomos acionados tínhamos 2 ambulâncias pequenas tipo Montana, pronta para viagem, as quais podem levar perfeitamente pacientes com os ventiladores mecânicos, monitores cardíacos, e desfibriladores portáteis. O médico exigiu que fosse uma ambulância grande tipo D, o que nunca houve neste município.
Solicitamos do Secretário de Nova Mamoré, que sempre nos ajudamos quando necessário, e foi mandada uma ambulância tipo S-10, que chegou as 19:00 horas. Porém a ambulância tinha problemas de alimentação de energia em suas tomadas. Novamente foi recusado pelo médico este transporte nestas condições, mesmo que os ventiladores mecânicos, monitores e desfibriladores tenham perfeita autonomia de viagem até a capital. Alguns destes ventiladores que temos tem autonomia de até 45 horas.
Os familiares, através de uma filha da paciente, entraram em contato por diversas vezes chegando a ventilar a situação da ambulância do corpo de bombeiros. Mas apesar deles terem duas ambulâncias, uma delas esta com problemas mecânicos desde julho do ano passado e a outra nas ultimas vezes que tentamos não estava em condições de viajar para Porto Velho ou então não oferecia a parte elétrica do interior, como a de Nova Mamoré. Quanto a autorização de diárias e combustível, isto nunca foi o problema. Tanto é verdade que após a negativa do médico do Hospital de Campanha, a ambulância de Nova Mamoré transportou outro paciente de laceração dos dedos dos pés até Porto Velho sem maiores problemas.
Lamentamos a ocorrência do fato e neste momento difícil, a Secretaria de Saúde, continua alertando a todos os munícipes sobre a importância do isolamento social, respeitando as orientações repassadas quanto aos cuidados para evitar a transmissão do Coronavírus. Fique em casa, use máscara e faça a higienização necessária. Esta doença não é brincadeira, vamos nos cuidar!
(Nós como órgão oficial do município NÃO publicaremos o nome e nem sobrenome da paciente. Por favor, pedimos respeito e compaixão por esta família que perdeu um ente querido para esta doença).
Douglas Dagoberto Paula
Secretário Municipal de Saúde
Fonte: O
MAMORÉ
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