A Polícia Civil deflagrou a Operação Persona para prender investigados por crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, delitos tributários e lavagem de dinheiro nos municípios de Porto Velho, Guajará-Mirim e Ariquemes.
Conforme apurado nas investigações, "laranjas"
eram usados para ocultar as participações de dois empresários em esquemas de
práticas tributárias ilegais. A ação da quadrilha teria gerado prejuízos ao
Estado de Rondônia, ultrapassando R$ 10 milhões.
Foram cumpridos nove mandados, sendo dois de prisão temporária
e sete de busca e apreensão na quarta-feira (14).
Ainda é investigado que no período aproximado de quatro
anos, R$ 110 milhões em débitos também foram gerados por causa de um pequeno
estabelecimento de Guajará-Mirim.
Envolvidos no esquema, segundo a Polícia Civil, foram
condenados em primeiro grau na operação Apocalipse, um deles com pena de 18
anos de reclusão.
"Importante frisar que a operação apura fatos novos,
mas guardam grande correspondência com a conduta investigada e provada ao longo
da operação Apocalipse", informou a polícia.
Participaram da operação os agentes da Delegacia de
Repressão ao Crime Organizado (Draco) da capital, em conjunto com Decor, DRLD,
1ª Delegacia de Guajará-Mirim e Delegacia Regional de Ariquemes. Além de apoio
de auditores da Secretaria de Estado de Finanças (Sefin).
Operação Apocalipse
A Polícia Civil de Rondônia deflagrou em 2013 a Operação
Apocalipse, para investigar um esquema de estelionato, tráfico de drogas e
falsificação de documentos que movimentou R$ 80 milhões em nove estados. Só em
Rondônia, a quadrilha movimentou R$ 33 milhões. Entre os bens do grupo estavam
200 carros, 25 imóveis e 30 empresas.
Os chefes da quadrilha foram indiciados pelos crimes de
financiamento do tráfico de drogas, associação ao tráfico, estelionato e
falsificação de documentos, segundo a polícia.
As investigações revelaram o envolvimento de parlamentares
estaduais e municipais, empresários, funcionários públicos e outras pessoas em
um esquema de corrupção, estelionato e tráfico de drogas para financiamento de
campanhas eleitorais.
Fonte: G1
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