Por Fábio Marques
Quando o assunto é corrupção, é salutar não esquecer que os maiores responsáveis pelo não combate a este defeito moral são aqueles que mais tiraram proveito da má afamada prática cuja cartilha foi sagrada por uma cambada de patifes que só visavam seus interesses em prejuízo dos direitos de todos os cidadãos dignos e honrados desde priscas épocas.
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Enquanto este absurdo ocorria em todos os poderes, há 20 anos, na Câmara Federal, um palhaço fazia gestos de que iria atirar com um fuzil parafau contra seus pares como se fosse alvejar a corrupção que assola este paizeco. É este palhaço que hoje preside o Brasil.
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Descrentes com os rumos da política, o povo desta Terra-Brasilis resolveu eleger uma criação do marketing, um herói de mentira, um produto do show business, um idiota.
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Após ter vencido a eleição, este palhaço ameaçou retaliar todo e qualquer jornal que não se adequasse ao modelo de seu governo. De acordo com sua falação, todos os setores da imprensa teriam que se comportar de maneira digna, caso contrário, sofreriam sanções pragmáticas.
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Desde o final dos obscuros tempos da ditadura, não é a primeira vez que governos têm tentado censurar jornalistas e atropelar a importância política do papel do intelectual na sociedade. Na época do governo petista havia uma discussão em torno da regulação da imprensa, que seria uma forma do Estado controlar tudo o que se publica na mídia escrita e audiovisual O governo do PT acabou. E a imprensa, embora a duras penas, sobrevive.
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O palhaço que ameaça abater jornalistas que se oporem ao seu regime fascista, hoje governa para uma burguesia alheia aos fatos, uma classe média psicótica e um povaréu ignorante que aprendeu a sorrir banguela por um punhado de moedas. Por que em vez de se preocupar com a imprensa, este palhaço não procura trabalhar através de diálogos abertos projetos do governo para votação de um Congresso promíscuo que está mais focado em balcões de negócios do que com as coisas que importam?
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A maioria no Congresso está formada por pilantras. Uns mais cultos, letrados, e outros que surgiram do nada, mas que são experts para adentrar a quadrilha com formação em saquear dinheiro público com a garantia de todos os escrotos que estão no comando deste país de faz-de-conta onde todos possuem 10 carros na garagem, fazendas, lanchas e são chamados de “Doutor”, enquanto os cidadãos de bem tem que se requebrar e fazer trampolins para sustentar esta canalha.
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O gênesis de toda esta esculhambação emerge lá detrás quando estes crápulas, visando se eleger, recrutam aqueles que comporão o estafe de campanha e lhes dão uma bufunfa para repartir entre amigos e vizinhos. São estes leprosos morais que estão nas paradas. Alguns não representam nem eles mesmos junto às suas esposas e famílias. Pior é que estes devassos têm a simpatia de um monte de analfabetos políticos e funcionais, uns ignóbeis que vendem o voto até por um par de sapatos furados.
*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.
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