Por Fábio Marques
A despeito de crises de invejas que sempre se deslocam para fuxicos regados à má intenção de sicranos e beltranos lotados em cargos públicos que costumam fulanizar o ofício dos outros, talvez por serem meros capachos ou paus-mandados, no caso masculino, ou mal amadas ou em estado de encalhe, na roupagem feminina, aviso que estou fazendo trabalhos de perfil de todos os candidatos a deputado do Estado sem distinção de coloração de partidos, que tenham interesse em utilizar-se deste método de marketing político. Meu contato é 98435-7885. Preço a combinar.
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Muito tem sido os reclames a respeito da burocracia que é ter que visitar a turismo ou a negócios a cidade de Riberalta, distante a cerca de 90 quilômetros de Guayaramerin, na Bolívia. De acordo com o Tratado de Livre Trânsito firmado entre Brasil e Bolívia, os cidadãos de ambos os lados da fronteira teriam direito de adentrar até 150 quilômetros no país vizinho sem precisar de qualquer visto de entrada e saída. Nada disso ocorre. As “burrocracias” de ambos os países impõe mil barreiras ao acordo pactuado. Para visitar a cidade de Riberalta a Aduana boliviana exige uma apólice expressa com o carimbo da Polícia Federal do Brasil para emitir o Salvo-Conduto. Pessoas também reclamam da lentidão no processo do parecer da instituição responsável no país vizinho. Apenas uma pessoa para atender uma multidão.
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A cada ano os lucros dos bancos aumentam cada vez mais. No mesmo momento em que os lucros decolam aumentam as reclamações dos clientes. Só está nos cabendo reclamar. Já que pagamos tão caro, então que nos tratem com a devida atenção. Coloquem mais funcionários, contratem mais bancários, aprimorem seus sistemas. Quem sabe assim possamos ter uma relação, não amorosa, mas ao menos pacífica. Afinal, o dinheiro todo que se encontra nos bancos é nosso. Ou não?
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Motoristas reclamam do abuso de ciclistas inconsequentes que trafegam pelas avenidas fazendo “zigue-zagues” ou em filas duplas e até triplas. Não bastasse tão incivilizada atitude, algumas pessoas trafegam com suas “bikes” nas calçadas e ainda reclamam quando algum transeunte não lhes cede passagem. Dia desses quase saí no cacete com um ciclista adolescente que, numa demonstração de bom senso, escafedeu-se antes de conhecer meus golpes certeiros de Jiu-Jitsu.
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Assim como existem ciclistas que não respeitam o espaço dos transeuntes, também existem motoristas que por sua vez não respeitam os ciclistas e a solução deste problema não se encontra na proibição das bicicletas nas avenidas. Deveria haver na margem de duas ou três avenidas sentido centro-bairro um espaço para o trânsito destas bicicletas. Pois apesar do entrevero exposto, sei que pedalar é um hábito saudável, não poluente e que deveria se incentivar até com locais apropriados para sua prática.
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A poesia explica: Guardo-me e resguardo-me por você. Escrevo poesias para você. Mas você não me responde. Nem em poesias nem em palavras. Assim mesmo sem respostas antevejo esperanças. Por isso escrevo, insisto, acredito no amor. Amor que nem sei sequer se existe, mas acredito e insisto.
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