BIOGRAFIA
Simon Oliveira dos Santos é natural de Nova Mamoré, Rondônia. Nasceu em 27 de abril de 1970. Formado em Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia ( UNIR), especializou-se em Metodologia do Ensino Superior e é mestre em Ciências da Linguagem.
Escritor, contista, jornalista e pesquisador, é membro da Academia Guajamirense de Letras ( AGL). Funcionário público da Redes Estadual da Educação e Municipal
Autodenomina-se " Amazônida, filho da ferrovia", devido sua ligação com o cenário fantástico da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, com as localidades de Vila Murtinho (Berço do Madeira), Iata e Guajará Mirim e suas gentes.
“Um empreendedor da literatura, educação, jornalismo e arte. Um homem produtor de cultura local e regional. Um amante das coisas da sua terra. Um “Sentinela Avançada”, sempre pronto e atento a defender o que a terra e gentes tem de melhor – a própria história. Da Vila Murtinho à Nova Mamoré e seguindo avante, muito além...
Que a literatura deste Amazônida nascido no Berço do Madeira (Vila Murtinho – Nova Mamoré), cresça, se robusteça e nos traga ainda mais frutos. É o que desejo... Abel Sidney - Editor”.
De Nova Mamoré
OBRAS
TREM DAS ALMAS - Uma viagem pelo imaginário da Madeira-Mamoré, seus fantasmas e suas lendas.
A obra, formada por 17 contos, retrata os primórdios de Nova Mamoré e região, ambientado nos trilhos da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM) e nos seringais.
O material histórico é rico em detalhes. Foi extraído da vivência dos Pioneiros/desbravadores na metade do século passado. “Sou um Amazônida, filho da ferrovia”, afirma o escritor.
O livro tem o prefácio do historiador e professor Marco Antônio Domingos Teixeira.
O livro “Trem das Almas”, assinado pelo membro da Academia Guajaramirense de Letras, professor e Mestre em Ciências da Linguagem pela UNIR/Guajará-Mirim, é uma viagem no imaginário e na violência que permeou a disputa das terras naquela região, quando milhares de homens e suas famílias foram entrando, em busca do leite da seringueira, da castanha e outros produtos agrícolas que tinham bom mercado então.
Reunindo 17 contos, de modo ficcional – ou quem garante que a maioria seja mesmo ficção ou espelham uma realidade que muitos contavam até bem pouco tempo? – “Trem das Almas” é o tipo de livro de leitura fácil, narrando situações que os próprios historiadores destacam como fatos reais, como as incursões vingativas de índios contra seringueiros e de brancos contra índios; a imensa sucuri explodida por alguns norte-americanos; as desavenças familiares etc.
Um livro que deixa sempre a vontade do “quero mais” que, com certeza, Simon vai trazer em próxima narrativa, porque o universo amazônico e os fatos decorrentes da Madeira-Mamoré, com certeza, ainda há muito o que contar e que precisam, sem qualquer dúvida, que outros, como Simon, se lancem à divulgação que vai, também, preservar a história, os mitos e a grandeza do que foi a Madeira-Mamoré no contexto regional.
CAUSOS E CRÔNICAS DO BERÇO DO MADEIRA
Depois do “Trem das Almas”, as inquietações literárias e históricas de Simon foram mais uma vez, transformadas em causos e crônicas leves, culminando neste novo livro, que há de prender o leitor do primeiro ao último capítulo.
Difícil escolher o melhor causo ou crônica. Muitos deles, poderiam, sem exagero, se tornar roteiro de filme ou série.
O cenário é o roteiro Brasil/Bolívia e, em especial, a cidade que abriga o berço do Rio Madeira, a hoje denominada Nova Mamoré. Os enredos são bem tramados e trazem elementos surpresa de muita intensidade estética. Quantos aos personagens, cada leitor aprecie e escolha a quem mais admira ou com quem mais se afina.
Fonte: O MAMORÉ