Porto Velho: A Polícia
Federal deflagrou nesta segunda-feira, 12/12/2022, a OPERAÇÃO ENGANOS, que visa
desarticular grupo criminoso envolvido na extração ilegal de madeiras de terras
indígenas e outros delitos conexos. As investigações apontaram para grande
grupo criminoso, envolvendo dezenas de pessoas, incluindo empresários,
caminhoneiros, madeireiros, olheiros e indígenas – responsáveis pela
autorização de ingresso em áreas de preservação - dentre outros. Quase todos os
envolvidos têm vínculos com a cidade de Espigão do Oeste/RO.
Durante a
investigação foi identificada a atuação de diversos caminhoneiros
especializados em retirar madeiras de terras indígenas, que ainda faziam uso de
sofisticado sistema de comunicação, para escapar de possíveis fiscalizações. Além
disso, foram identificados olheiros responsáveis por avisar em caso de
policiamento na região do PARQUE ARIPUANÃ e da RESERVA ROOSEVELT. A
investigação ainda apontou as pessoas responsáveis pela receptação da madeira de
origem ilícita, sendo parte destes receptadores responsáveis por pessoas
jurídicas atuantes no ramo madeireiro. O grupo ainda contava com empresas que
emitiam documentação falsa apta a “legalizar” madeiras oriundas de reservas.
Diante dos
gravíssimos fatos apurados, foi apresentada representação ao Juízo da Vara
Federal em Vilhena/RO, sendo as medidas, requeridas pela Polícia Federal,
deferidas. Participam da ação cerca de cem (100) Policiais Federais, cumprindo
34 mandados de busca e apreensão em imóveis de residência de investigados e
ainda em oito empresas apontadas como envolvidas nos crimes apurados. Os
mandados são cumpridos nas cidades de Espigão do Oeste e Cacoal/RO.
Foram ainda
deferidas 245 medidas cautelares alternativas, incluindo medidas como proibição
de saída da comarca e contato entre os investigados. Vinte e oito (28) investigados
terão ainda que colocar tornozeleira eletrônica, medida que visa obstar entrada
em terras indígenas, em especial. Ainda houve suspensão de CNH, visando impedir
novos transportes de cargas ilícitas de madeiras.
As ações de
hoje são sequência de trabalhos que já levaram à destruição, pela Polícia
Federal, de uma ponte ilegal construída para permitir a retirada de madeiras do
Parque Aripuanã. Além das medidas em andamento visando apurar autoria de crimes
ambientais na região, ações ostensivas diversas vêm sendo realizadas pelo
efetivo da Delegacia de Polícia Federal em Vilhena/RO no corrente ano, e também
por outras unidades da PF, buscando combater grupos que reiteradamente extraem
recursos naturais, sem autorização legal e com graves consequências ambientais
e também sociais.
A OPERAÇÃO
ENGANOS recebeu este nome porque o principal investigado, intimado para prestar
esclarecimentos perante a Polícia Federal, apresentou versão absolutamente
incompatível com o que foi descoberto na investigação. Buscou o investigado,
portanto, enganar a Polícia Federal, apresentando dados inverídicos sobre sua
atuação, tendo até mesmo negado relação com atividades de extração das
madeiras.
Os
investigados poderão responder pelos crimes de furto, receptação e associação criminosa
(artigos 155, 180 e 288 do Código Penal), destruição de floresta nativa (Artigo
50-A da Lei de Crimes Ambientais) e por desenvolver atividade clandestina de
telecomunicação (Artigo 183 da Lei de Telecomunicações), cujas penas somadas podem
ultrapassar 10 anos de prisão.
Fonte: PRF/RO
Chegou agorinha em GUAJARÁ MIRIM, a novidade de 2023.
Isso mesmo, se você queria fazer AGRONOMIA...Chegou a SUA HORA. E a UNOPAR é o lugar certo. Acabou de chegar e você pode ser a primeira pessoa a se inscrever.
Aceita o desafio?
Matrícula por apenas R $59,00.
Fale conosco no WhatsApp (69) 3541-5375, repetindo (69) 3541-5375 e #boraprafacul.