Ao discursar na sessão plenária de terça-feira (28), a deputada Dra. Taíssa (PSC) prestou conta dos primeiros 56 dias de mandato na Assembleia Legislativa. Ela destacou as ações que vêm desenvolvendo, principalmente nos setores da saúde e educação. Lembrou que é advogada e, na condição de parlamentar, é empregada do povo para o qual deve satisfação, destacando que, graças ao eleitor, ela chegou ao poder. "É minha obrigação prestar conta, pois é a população que paga impostos e que coloca a gente aqui," disse.
A parlamentar relatou que conseguiu cerca mil atendimentos médicos para os moradores do Madeira-Mamoré, localidade da região de Guajará-Mirim. Falou também do projeto de sua autoria, aprovado recentemente, que ampara as mulheres na condição de vulnerabilidade. Citando também o trabalho das demais parlamentares do legislativo estadual, frisou que vai atuar para que as mulheres sejam mais respeitadas e valorizadas. A oradora acrescentou que esteve no Rio de Janeiro para conhecer de perto um modelo de gestão de referência, na área médica que respeita o ser humano no tratamento. Segundo observou, Rondônia precisa seguir um atendimento decente. Visitou no Rio de Janeiro, entre outras unidades, o Hospital de Traumatologia. "São trabalhos que estão dando certo que temos que trazer para Rondônia," disse, ilustrando que a tecnologia também ajuda no hospital fluminense a diminuir filas.
Já em Brasília, cobrou que Rondônia seja também contemplada com os programas federais e garantiu que a Casa do Estudante Indígena vai se transformar em realidade no estado. Adiantou que vai endereçar R$ 1 milhão de emendas a que tem direito para esta finalidade. Comentou que a parceria terá ainda a participação do governo estadual com a doação do imóvel e verbas para manutenção, essas anunciadas pelo senador Confúcio Moura (MDB).
Dra. Taíssa esteve também no Ministério de Infraestrutura, tratando da construção da ponte binacional, interligando Guajará à Guayaramérin, na Bolívia. Conforme antecipou, já há disponível R$ 400 milhões para o projeto de execução, com a previsão de uma liberação inicial de R$ 100 milhões. Ela avalia que a ponte vai representar uma nova etapa ainda mais promissora para o agronegócio local. Conforme explicou, não há impedimentos legais, principalmente embargos na área ambiental, para a realização do empreendimento.
Disse ainda que as carretas vão levar soja e outros grãos e podem voltar carregadas de sal e ureia. "Nossa região é um corredor econômico e temos que potencializar isso, mas para tal vamos precisar de logística e apoio de todos os deputados e da bancada federal," ressaltou. Outra conquista que falou foi sobre a feitura da Casa de Mulher Brasileira com recursos federais. "Mas temos que continuar cobrando," reforçou. Comentou também sobre os requerimentos que tem feito, solicitando cursos técnicos para Guajará e região.
Encerrou a fala lamentando a falta de médicos legistas em Guajará-Mirim. "Há muito tempo, não dispomos desses profissionais na região. "É triste ver uma situação assim. É um clamor da população a chegada desses médicos e foi uma das minhas primeiras cobranças ao governo, mas tenho certeza que a situação será solucionada em breve", finalizou.
Fonte: Secom ALE/RO