Por Fábio Marques
Na semana passada o ex-juiz e hoje senador Sérgio Moro aproveitou-se de um descuido nas falas do presidente Luiz Inácio num programa de notícias para se vitimar armando todo um escarcéu repleto de mentiras e invenções. De acordo com suas fantasias, a cambada marginal Primeiro Comando da Capital (PCC), estaria a planejar matá-lo ou sequestrá-lo. E mais: que o mandante em chefe do Brasil seria o responsável caso algum sinistro viesse a ocorrer com sua família. O presidente disse na entrevista que seu maior desejo enquanto estava na cadeia era “fuder” a vida de Sérgio Moro.
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Mas quem é Sérgio Moro? Um patife da pior espécie. Sérgio Moro foi ministro da Justiça de um governo fascista que sempre defendeu um golpe de Estado, apoiador de quem tem simpatia pela tortura, impostor corrupto sob acusação de venda de sentenças, juiz ladrão, acusador de inocente em invenção de processo, mau caráter, antiético, maligno, um sujeito ao qual o destino deverá lhe reservar o lixo da história.
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Sonso, cínico, sem-vergonha, falso moralista, depois de ter levado um pontapé no traseiro do governo Messias Bolsonaro, acabou soltando faíscas contrárias ao estafe ao qual pertenceu. Já na época das eleições gerais foi obrigado a se humilhar e arreganhar a bunda outra vez para o antigo governo pedindo apoiamento para o ex-presidente em que atirou pedras hipócritas ao ser chutado do cargo de ministro.
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Conseguiu se eleger senador. De discurso fajuto, suas falas medíocres remetem a confusão e embaraço. Suas palavras não transmitem nada e não conduzem a nada. Monótonas e enfadonhas, suas falas se mutilam por si mesmas.
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Luiz Inácio tem todo o direito de desejar que Sérgio Moro se foda. Dá pra compreender. Todo o rancor, toda a mágoa e todo o ódio que Luiz Inácio carrega em relação a Sérgio Moro é lúcido, válido e inserido no contexto. Sérgio Moro é um assassino. Assassino da ex-mulher de Luiz Inácio, de seu irmão e de seu netinho. É um safado! Um canalha em potencial!
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Desejar que o outro se foda não está listado como crime no Código Penal. Até mesmo desejar a morte de outra pessoa. Desejar não quer dizer planejar ou executar. Se fosse crime, a maioria das pessoas normais estariam na cadeia.
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Aspas para o artista Pedro Cardoso: “É de lamentar o fato da imprensa estar dando tanto espaço para um cara desqualificado como este Sérgio Moro. De lamentar também a associação de alguns jornalistas ao projeto fascista dos ricos tropicais, projeto ao qual Luiz Inácio – com todos os erros que cometa – ainda é a nossa melhor oposição”.
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A poesia explica: O mais importante ou essencial na vida de um ser humano não é o prestígio, não é o sucesso, não é o reconhecimento profissional, não é nível econômico, não é posição social. Não é nada disso. O mais importante na vida de um ser humano é o amor. São as vezes em que amou e foi amado. É o único valor. É o essencial.
*O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Mamoré não tem responsabilidade legal pela "opinião", que é exclusiva do autor.
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